Prometo não falar de amor, de gostar e mentir
Portanto não vou lidar com amar e sentir
Joga-se pelo prazer de jogar e até perder
Escolhem-se poros, trocam-se beijos sem escolher
Homens temporariamente sós
Ai que cabeças no ar
Até são retratos de solidão interior
Não há qualquer tragédia, mas um vinho a beber
Partidas, regressos, conquistas por fazer
Tudo apostado numa memória que quer esquecer
Homens sempre, sempre sós preferem perder
Homens temporariamente sós
Ai que cabeças no ar
Homens sempre sós são bolas de ténis no ar
Muito abatidos saltam, acabam por enganar
Homens temporariamente sós
Ai que cabeças no ar
Homens sempre sós, nunca conseguem casar