Oilalá, Oilelê
Meu avô me chamava
"Vem cá meu filhinho aprender capoeira pra se defender"
Meu avô preto de Angola
Sentado na sua esteira
Contava pra criançada
História da capoeira
Foi brinquedo de criança
Veio lá de sua terra
Em defesa do seu povo
Já virou arma de guerra
Oilalá, Oilelê
Meu avô me chamava
"Vem cá meu filhinho aprender capoeira pra se defender"
Ele me falou também
Que em busca da liberdade
Negro se refugiavam
No Quilombo de Palmares
Quando eles defrontavam
Opresor que lhes seguia
Era perna que jogava
Era gente que caía
Meu avô preto de Angola
Sentado na sua esteira
Contava pra criançada
História da capoeira
Foi brinquedo de criança
Veio lá de sua terra
Em defesa do seu povo
Já virou arma de guerra
Oilalá, Oilelê
Meu avô me chamava
"Vem cá meu filhinho aprender capoeira pra se defender"
Ele me falou também
Que em busca da liberdade
Negro se refugiavam
No Quilombo de Palmares
Quando eles defrontavam
Opresor que lhes seguia
Era perna que jogava
Era gente que caía
Oilalá, Oilelê
Meu avô me chamava
"Vem cá meu filhinho aprender capoeira pra se defender"