[Letra de "Gravidade"]
[Verso 1]
Eu sei que vou estando à parte daquilo que vejo
E fecho-me porque ainda só vejo um sexto nem que o negue
Faz parte do desejo de ser alguém
Mesmo que essa odisseia seja um stress que nem eu tolero
Só tem peso aquilo que eu faço pesar
E que esta visão pesada escolhe dramatizar
Eu sou um filme, ou talvez só uma claquete que nunca bateu
À pala de um texto demasiado “EU” para se rodar
Não sei se me realizo ou se fico
Constantemente a dar-me motivos para não fazer nada por mim
Pois, a verdade é que eu já fiz mas o conforto é um perigo
Que poucos podem correr o risco de usufruir
Principalmente eu, principalmente eu
Estou muito atrás de onde eu queria estar regularmente
Principalmente eu, principalmente eu
Não consigo sentar-me a celebrar algo só suficiente
[Refrão]
Já que a gravidade é o destino
Das folhas mais escuras do jardim (eu só quero voar brother)
Vou esticar o caule quando cair
Destes ramos que me agarram aqui (eu só quero voar)
Já que a gravidade é o destino
Das folhas mais escuras do jardim (eu só quero voar brother)
Vou esticar o caule quando cair
Destes ramos que me agarram aqui (eu só quero voar)
[Pós-refrão]
Que me agarram aqui
Que me agarram aqui (eu só quero voar)
Que me agarram aqui
Destes ramos que me agarram aqui
Vou esticar o caule quando cair
Destes ramos que me agarram aqui
[Verso 2]
Eu nunca hei-de ser autêntico nem mesmo que eu me complique
Ou mate toda a gente que pensa nisto
Eu juro que só se fosse o único músico, sozinho
À face de um mundo que não existe
Eu curto sonhar que estou errado
Mas não passo de um frustrado
Que nunca vai ser muito mais do que mais um
Mas cego trabalho para o contrário
Para mesmo que eu me atrapalhe
Não veres que eu sou um, não veres que eu sou um
Produto da falha, não
Um produto da, um produto da
Um produto da falha, não, da falha, da falha
Irrita tudo o que eu faço serem clichês baratos
Cópias mal tiradas doutras obras de arte
E irrita mais ver uma grande parte da plateia e do palco
Serem os próprios opostos deste espectáculo
O que é que vais tirar de uma caixa vazia?
Que telhado te vai abrigar se for de plasticina?
Que Everest vais escalar se não fores o Garcia
Ou talvez ter pelo menos metade da ousadia?
Quem não pensa em nada não tem nada p'ra dizer
Quem não pensa em nada não tem nada p'ra dizer, não
Quem não se analisa não tem nada para aprender
Daí eu estar-me a ver
[Refrão]
Já que a gravidade é o destino
Das folhas mais escuras do jardim (eu só quero voar brother)
Vou esticar o caule quando cair
Destes ramos que me agarram aqui (eu só quero voar)
Já que a gravidade é o destino
Das folhas mais escuras do jardim (eu só quero voar brother)
Vou esticar o caule quando cair
Destes ramos que me agarram aqui (eu só quero voar)
[Pós-refrão]
Que me agarram aqui
Que me agarram aqui (eu só quero voar)
Que me agarram aqui
Destes ramos que me agarram aqui
Vou esticar o caule quando cair
Um produto da falha, não
Um produto da, um produto da
Um produto da falha, não, da falha, da falha
Já que a gravidade é o destino
Das folhas mais escuras do jardim
Vou esticar o caule quando cair
Destes ramos que me agarram aqui
Já que a gravidade é o destino
Das folhas mais escuras do jardim
Vou esticar o caule quando cair
Destes ramos que me agarram aqui
Destes ramos que me agarram
Já que a gravidade é o destino
Das folhas mais escuras do jardim
Vou esticar o caule quando cair
Vou esticar o caule quando cair
Vou esticar o caule quando cair
Já que a gravidade é o destino
Das folhas mais escuras do jardim
Vou esticar o caule quando cair
Destes ramos que me agarram aqui
Destes ramos que me agarram
Destes ramos que me agarram
Destes ramos que me agarram
Vou esticar o caule quando cair