Você foi como veio como o vento passou e me deixou
Me deixou sofrimento e o vento levou alegria
Dentro de mim ficou solidão e cruel nostalgia
Eu tenho tanto amor mas não tenho à quem dar
Me roubaste a paz, ainda hei de te ver
Sofrendo muito mais
Neste amor submerso és o tema o poema, rima rica dos versos
És o princípio,o fim pois és todo o melhor que existe em mim
O nosso romance teve uma transformação
Já não é amor é gamação
Você foi como veio como o vento passou e me deixou
Peixeiro granfino!
Vai na cozinha chamar mamãe...menino!
E diga à ela, que tem sardinha
Tem peixe galo, e cavalinha!
Tem Xaréu, xererete, sardinha e tainha
Um bom siri pra muqueca, pescado por mano zeca
Salsa, pimenta de cheiro, faz bom tempeiro, azeite de dendê
Vá depressa correndo menino
Chamar mamãe...Chegou o Pexeiro Granfino
Ouço uma voz que me chama, corre e vem ver
Essa mulher... que chora!
Louca para mim voltar, ela está
Deixa o carnaval, passar!
O pagode de antigamente, Mexe com a gente, traz recordação
Falo a verdade não minto, tudo que sinto é inspiração
Quando o carnaval passar, meu cumpadre eu vou dar um castigo nela
Pra aprender a não zombar
Respeitar um malandro da portela, ouço uma voz
Ela veio se arrepender, mais cedo do que esperava!
Foi medo de me perder, pra outra que já me olhava
Essa rima dos meus versos, me traz submerso no mar da paixão
Enfrenta a revolta dos mares
Se não me aceitares em teu coração, ouço uma voz
Vem!! Amenizar a minha dor...amor!
Tu És!! Entre elas a mais bela flor!
Vem!! Porque só eu te quero bem!
És a vida da minha vida, querida!
Vem, dar-me motivo
Ao meu pobre coração que tanto sofre
Ao esperar por seu amor
Vem, suavizar esta paixão
E exterminar toda esta dor, ora vem por favor, ora vem