Amália Rodrigues
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Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Foi ontem que lembrei o meu passado
E o fantasma remorso deu-me um beijo
Só ontem percebi tudo acabado
À luz crua da vida em que me vejo
Um filho desse amor, amor-pecado
No meu pecado vivo se tornou
E chora, e fica triste sempre que canto este meu fado
Fado de um amor que o amor matou
Foi ontem, como hoje
E sempre, sempre o que há de vir
Ó, Deus, dá-me sossego p'ra dormir
Foi ontem que fechei os olhos teus
Mas novamente veio a primavera
E eu que julgava ter fechado os meus
O outro ninho teci com folhas de hera
Foi ontem que fugiu, outra o levou
Por que será que tudo me castiga?
Por que será que eu canto esta toada, esta cantiga
Que a experiência da vida me ensinou?
Foi ontem, como hoje
E sempre e sempre o que há de vir
Ó, Deus, olha por mim, quero dormir