[Intro]
Yeyeye! Yeyeye!
Yeyeye ô! Yeyeye!
Yeyeye ô! Yeyeye!
[Verso 1]
Ele não aguenta, sou filha de Pemba
Ele não pode aturar
Ele fica puto quando refuto
Ele não pode aguentar
E não se conforma que eu dei uma forma de me levantar
Quis meter do corte não teve sorte
Ele não pode me alcançar
Não quer tolerar que eu virei o jogo
Não passo pano pra cuzão de chapéu
Levando troféu nos arrastando
Me causaram danos, mas disso eu tirei algo mais
Tamo pra frente, ele não entende que ficou pra trás
Se dói demais com meus movimentos, minha liberdade
Com os meus desejos, minhas vontades
Ele me quer parada, quer me ditar as leis
Mal sabe que, enquanto ele vai, eu já voltei
E aqui me firmei
[Refrão]
Esse trono eu herdei
Salve minha coroa
Que a rima é pesadona
Você já sabia bem
Destino que reflete em espada de rei
Não teme a batalha
Inocente ainda quis arrastar
(Logo quem? Logo eu)
A correnteza mais braba
Saiba quem quiser arrastar
A correnteza mais braba
[Ponte]
Yeyeye! Yeyeye!
Yeyeye ô! Yeyeye!
[Verso 2]
Fecharam as portas, mas trilhei outro caminho
Abrindo as matas dona do próprio destino
Com a cara e a coragem
Força da correnteza que não encontra barragem
Derruba as barreiras, mandingueira sim
Traz um arruda aí pra mim e alecrim
Que ele comenta e agora não vê a hora do meu fim
Mas renasci like a fênix
Beatriz filha de Ogum
E meu pai corta a cabeça dos pilantra um a um
Ziriguidum! Sauda a tua realeza
Tenho certeza minhas rima joga as carta na mesa
Então se atenta que eu vim pra ficar
Cê vai me assistir lapidar peça sem parar
[Refrão]
Esse trono eu herdei
Salve minha coroa
Que a rima é pesadona
Você já sabia bem
Destino que reflete em espada de rei
Não teme a batalha
Inocente ainda quis arrastar
(Logo quem? Hein?)
A correnteza mais braba
Saiba quem quiser arrastar
A correnteza mais braba
[Saída]
Yeyeye! Yeyeye!
Yeyeye ô! Yeyeye!
Filha de Pemba was written by BIA DOXUM.
Filha de Pemba was produced by .
BIA DOXUM released Filha de Pemba on Fri Jun 01 2018.
Filha de Pemba é uma autoafirmação. É uma forma de lembrar que esse lugar de fala (e canto) de fato me pertence. É um oriki pessoal pra saudar minha coroa, quem veio antes de mim e me acompanha. É força ancestral!