Ferreiro

[Letra de "Ferreiro" ft. Daarui]

[Introdução I Ayakashi]
Ferreiro guardião, ó santo coração
Será que eu poderia esquecer sua voz?

[Verso 1 I Ayakashi]
Tic-toc, cadáveres e lodo
Xeque-mate, olhos nos seus rastros
Presságios congelando o relógio
Espirais afinando a membrana
Ó coração, as minhas vontades
As minha mão banhadas a crueldade
Emoção, a morte levou 'pra longe memórias que eu já nem sei aonde esconde
Se os meus irmãos não conseguem entender, preferem sacrificar vidas
Se matar inocentes fosse a escolha certa, qual decisão tomaria?
Eu passei anos da minha vida caçando fantasmas
Mas eu puder salva-las
Eu já fiz a minha escolha, espero que possam me perdoar

[Pré-Refrão I Ayakashi]
Um símbolo infinito, ó labirinto
As batidas me dizem, e então o coração vai me guiar (Me guiar)
Me guiar

[Refrão I Ayakashi]
Um santo coração, a vastidão senti
Mas ainda estou aqui tentando te apagar
Agora eu vou tentar tomar a forja
Mas e se eu não vou capaz de te salvar?
E o calor te devorar, e o coração parar
Ainda haverá um Ferreiro

[Interlúdio Instrumental]

[Pré-Verso I Ayakashi]
A minha obrigação e fazer que se sintam bem-vindos, e quanto aos corpos?
O calor vai fazer com a morte só sinta mais ódio, e 'pra ignaros?
A noite não é tão segura, saquem suas armas, parem com as perguntas
Ó garota que fala com os mortos

[Verso 2 I Ayakashi]
E quando eu vi essa floresta e as árvores moverem
O fogo trazendo a neblina 'pra pessoas inocentes
Eu pude ver, a morte trouxe 'pra minha casa
Um pecado que eu não posso perdoar
Então me diz o que acha, garota que fala com os mortos
As mortes causadas pela minha adaga, é claro que me provocam
O símbolo manchando os corpos, o Porteiro assassino é óbvio
Se não entende a perfeição desse santuário, terei que mata-lo

[Ponte I Ayakashi]
Ó escura caverna, entregue as suas forças 'pra mim
'Pra eu exterminar pragas que querem o seu fim

[Interlúdio Instrumental]

[Verso 3 I Daarui]
Diante de Deus! Tão insignificantes
Em frente a ampulheta
O tempo vai devorar a sua vida inteira
São como vermes rastejando pela espiral
Talvez tenham utilidade de um manancial
Vermes! Olhar nos meus olhos é como para o tempo
É tão fácil roubar os seus momentos
Tentou parar a morte, pode trazer o calor
Tentar não adianta de nada, vermes desacorrentados

[Refrão I Ayakashi]
Talvez eu não vá ouvir
Um santo coração, a vastidão senti
Mas ainda estou aqui tentando te apagar
Agora eu vou tentar tomar a forja
Mas e se eu não vou capaz de te salvar?
E o calor te devorar, e o coração parar
Ainda haverá um Ferreiro