Aldina Duarte
Aldina Duarte
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Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte & António Zambujo
Reza-te a sina nas linhas traçadas na palma da mão
Que duas vidas se encontram cruzadas no teu coração
Sinal de amargura, de dor e tortura, de esperança perdida
Indício marcado de amor destroçado na linha da vida
E mais te reza na linha do amor que terás de sofrer
O desencanto do leve dispor de uma outra mulher
Já que a má sorte assim quis, a tua sina te diz
Que até morrer, terás de ser, sempre infeliz
Não podes fugir, ao negro fado brutal
Ao teu destino fatal
Que uma má estrela domina
Tu podes mentir às leis do teu coração
Mas ai! Quer queiras quer não
Tens de cumprir a tua sina
Cruzando a estrada da linha da vida traçada na mão
Tens uma cruz à feição mal contida, que foi uma ilusão
Amor que em segredo, nasceu quase a medo, p'ra teu sofrimento
E foi essa imagem a grata miragem do teu pensamento
E mais ainda te reza o destino que tens de amargar
Que a tua estrela de brilho divino deixou de brilhar
Estrela que Deus te marcou, mas que bem pouco brilhou
E cuja luz, aos pés da cruz, já se apagou
Não podes fugir, ao negro fado brutal
Ao teu destino fatal
Que uma má estrela domina
Tu podes mentir às leis do teu coração
Mas ai! Quer queiras quer não
Tens de cumprir a tua sina
Fado da Sina was written by Amadeu do Vale.