Exposição

[Intro]
Johnny P
Vila do Conde
Está na hora de me expor

[Primeiro verso]
Sigo na corrida e não estou sozinho
Faço-me à estrada no melhor caminho
Do nada uma música isto aqui eu quero
Se isto é a arte, é a ela que me entrego
Cada vez mais forte eu construo o meu castelo
Isto é VCK 4480
Medo da exposição, isso eu não nego
Se isto é pra vida, então em regenero
Vou andar para a frente
Não vou andar para trás
Confio em mim, sei que sou capaz
Cartas para sacar, até chegar ao Ás
O que não foi feito, agora o puto faz
Quem dеitou abaixo, eu não abro a porta
Fica para trás, roda bota fora
Troquei de rota е dei a volta
Que se foda isso, o que vai volta

["Refrão"}
Tou focado em mim
Dei a volta por cima
A menta está na rima
Dou uso à escrita
Para recordar
Para todo o sempre
Tenho o livre aberto (Com quê?)
Para o infinito

[Segundo verso]
Cada linha torta, o meu flow é ziguezague
Jogando dois-um-dois, o meu flow é tiquetaque
Com muito a fazer
Eu não vou parar
Passo a passo, subo de patamar
Dou tempo ao tempo e procuro o espaço
Nada é por acaso
Pinto como Picasso
Sei para onde vou, tenho tempo de chegar
Com os 28 e mesmo assim nunca é tarde
Tudo se inicia com tentar
Para mim já chega de sonhar (parado)
Trago para o presente rimas do passado
Há quem se afaste
Eu procuro a união
Na hora da verdade, eles quantos são