Espiritualidade nula na quadratura do ciclo
Traço em aspas, uma alma de sentido oblíquo
E aquilo que eu espero é não ter de esperar nada
Desejar pelo um passado um futuro que não sara
Na quadra que ensaia a métrica da vida que eu reitero
Variações de rotina despertam envolto mistério
Sobre a sombra da passada largada algures no tempo
Diluída em acetato projectada num campo cinzento
Verdade em negação biselada na minha retina
Tão perto do fracasso esta a voz quе nos ensina
Ao ser no chão a gravidade anti-matéria
O ponto dе uma meta que te leva á estratosfera
Em busca do que eras ao compasso de um cortejo
De costas com a morte vive aquilo que eu desejo
E num desfecho em translação não importa o modo
O fim rouba o início e isto é tudo que eu recordo
Refrão
Só quero silêncio e paz ao bater do meu coração
Viver a vida perfeita que guardo na imaginação
Num segundo caótico já não sobrevive a razão
Sobe o facto subsiste o vicio da depressão
O vazio som do som da sensação solidão
Mecânica simbologia em ciclo de gestação
Período infértil então, químicos em subtracção
Degeneração genética inibe toda a emoção
Amputação precária do sentir realização
Situação fajarda com f de frustração
Mas onde mora a ambição génese da superação
E o estatuo onde resido é uma submissão
Inerte captação ao sondar o meu interior
Promovida subdivisão que é sinonimo de dor
E esse ardor com que chamas o fogo que já congelou
Toda a raiva que havia e tudo que ela custou
O valor da palavra que nunca se afirmou
O sentido para a tua vida que ainda agora começou
Refrão
Só quero silêncio e paz ao bater do meu coração
Viver a vida perfeita que guardo na imaginação
Dogma released Espiritualidade Nula on Tue Jun 02 2015.