Espíritos Livres numa Ditadura Monetária

[Letra de "Espíritos Livres numa Ditadura Monetária"]

[Intro]
Mas está a olhar para mim e deve ser seguramente pela cor da minha pele que me pergunta se eu condeno, ou não condeno, os atos de vandalismo em Portugal

[Verso 1]
Mundo ao contrário
Facebook é o jornal
Absurdo policial
Abuso da autoridade
Transformado num assunto racial
Tudo manipulado
Ditadura monetária
E tu és um escravo, ou tu não trabalhas
Revolução dos cravos, não me fez nada
A resolução do estado é o que eu pago
E se não tenho, tenho que arranjar
Respeitando as leis da Constituição
Dar-lhes uma parte do que ganho
Senão os cães vêm-me apanhar
Pôr-me na instituição
"'Tás prestes a tar fechado"
Expressa-te à vontade
Grita, esperneia, guincha, não sei
Não te esqueças é de contratar um advogado
Que é um caso extremo
Vá, não deves tar a ver
Não há sistema, foi corrompido
E a justiça tá suspensa
Deixa o homem de vendas
Máquina 'tá doente, consome o que vende
Ela mata e não vai presa, tem fome de veneno
Notas e moedas farmacêuticas e de laboratórios de genética
Só comem merda
Não queres, passas fome
Mas 'tá sempre tudo bem, tu é que achas que não
Pagas como
Rasga a nota já
Diz xau ao papá e volta cá
O que te parecia estranho agora já se agiganta
Se agires antes agitarás, reagirão
Queimadão sem dinheiro na mão
Falar no apocalypse (?)
Formação com tropas fritos
Informação droga e livros
Não controla os tiques
Educação de um troglodita extrovertido
Traz drogas primo, só cair
Choca aí, cuidado só com a polícia
De resto podes ir
Ainda há boa malta cá
No outro lado da margem
Ninguém te vai maltratar
(Maré vai) Maré vai, maré vem
E a mensagem vem daqui vai para lá
Mas não vai lá parar
Eu sou livre de espírito
Sem o físico na estrada
Lido com químicos naturais
E fiz isto pa' nada
'Tá frio na garagem
Há vizinhos a ralharem
A máquina não se desliga, desliga-te da máquina
E não me digas se agrada se a festa é sagrada
É familia, no ginásio, geométrico sagrado
É palestra
Arranco carne com um mal passado
Nós não amamos nada, tudo cá é processado
Então largamos a razão e damos a mão à emoção
Criamos e matamos a ilusão e se não cairmos no abismo, uma espiral
O portão do portal tinhas visto invertido
E divertias-te nesta vida esquisita
Não interessa o que designa
Tudo brilha
Mas o mundo gira
O sol esconde-se a lua fica
Só a noite, sem pressa
Os que vivem
Interessam-se por isso porque sentem
Desacreditam e acreditam no que vêem
Prosseguindo, sim, sigo mas não consigo
Se insistirem decido
Se me estão a ouvir acabem com isto
Significado de paz 'tava escondido
Atrás do espirito, passagem de ida, sinal lírico
Mensagem, mensagem, mensagem
Mensagem, mensagem, mensagem recebida