Duas Faces da Angústia

[Intro]
Ow, ow
Vejo a luz no fim do túnel
Mas não tem ninguém lá

[Refrão: Fernando Kep]
Tudo bem, tudo bem, tudo bem, tudo bem, tudo vai, tudo vai
Eu to bem, eu to bem, eu to bem, nem precisa perguntar
Chama nós, chama nós, chama nós, se for pra lucrar, justo
Pique e pega, honra ao mérito, gato e rato
Tem a boca vaia tu, tem ouvido vai a Macaé, bom senso
Tudo bem, tudo bem, tudo bem, tudo bem, tudo vai, tudo vai
Eu to bem, eu to bem, eu to bem, nem precisa perguntar
Chama nós, chama nós, chama nós, se for pra lucrar, justo
Pique e pega, honra ao mérito, gato e rato
Tem a boca vaia tu, tem ouvido vai a Macaé, bom senso

[Verso 1: Fernando Kep]
Cheiro de vitória no ar, pique campeonato Brasileiro
Quarta divisão do Rap, classificação provável
“Filho do Rio de Janeiro” (qual foi?)
Mas foram rios, de dezembro em dezembro nadando
Die on the beach (bora, bora, bora)
Merda boia nós afunda, eu vou morrer tipo Titanic (ohh)
Deus L, “Morra Bem, Viva Rápido”, corra à 100km e tenha lápide
Ohh, é o Kep, ouça bem e saiba mais do que consegue ver
Uh, ei yeah
Vencer ou perder são dois lados de uma mesma opção
Nascer ou morrer duas faces da angústia, depressão
Parar ou seguir só depende de mim, conduzir condição
O fim é tão certo como respirar, oh
Não!

[Refrão: Fernando Kep]
Tudo bem, tudo bem, tudo bem, tudo bem, tudo vai, tudo vai
Eu to bem, eu to bem, eu to bem, nem precisa perguntar
Chama nós, chama nós, chama nós, se for pra lucrar, justo
Pique e pega, honra ao mérito, gato e rato

[Verso 2: Lucas KR]
Depois dessa caminhada, mano, eu não volto
Retroceder não posso, já vi de tudo nessa vida
Vida não é novela
Quantos velamos nessa trilha?
Cê não sabe a conta
Pé no chão e fé
O que vier vacina, sei bem meu caminho
Os malcriados a vida ensina
Jus a própria vida, mas na real na vivência nem liga
Plantou peça na pista, foi na pilha
Nem tudo é atalho nessa vida, oh
E lá atrás quem dava nada, hoje menos duvida
E da sua pergunta retórica nós não precisa
Coquetel molotov para os que nossa água fila
Jamais pegaram nossa vez nessa fila
Pode até tentar entrar na casa tá cheio de cão fila
Pode até tentar canelar, mas nunca passa da esquina
2.3 nessa pista, nossos corres, nossas escolhas de vida
Minha tropa não desperdiçou

[Ponte]
Nunca desperdiçou, então depois não adianta vim falar
Que a gente não levou vocês para algum lugar
É que eu nem sei onde a gente quer ir, então nem me fala
Que tá tudo bem, e nem pergunta nada
Chama nós, chama nós, chama nós se for pra lucrar justo
Pique e pega, honra ao mérito, gato e rato
Tem a boca vaia tu, tem ouvido vai a Macaé, bom senso!

[Verso 3: Douglas MT]
E não é porque eu não estou postando
Que eu não estou vivendo
Não é porque eu não estou dizendo
Que eu não estou notando
Não porque eu não estou anotando
Que eu não estou aprendendo
Não é porque eu não estou querendo
Que eu não estou usando
Se não tá evoluindo, não tá praticando
Tá preso ao Instagram, não tá se dedicando
Preguiça tem ganhado, tá se sabotando, mano
Serei só luz, quando chegar no fim do túnel
Mas por enquanto o caminho é escuridão, aceite ou não
Quanto mais subo minha visão além dos muros
Vejo que o segredo é adaptação, entende ou não
Prisão, e eu preso as palavras, também preso no foco
De sintetizar a imensidão do infinito e enquanto
Não houver morte do ego, vivo nessa eterna
Briga de mim comigo mesmo
Movido a droga do consumismo ou narcisismo
Todos tem seus “ismos” a serem tratados
Às vezes cismo no comodismo que o organismo
Celular só tem me desconectado
Mas tem estado tudo tudo, tudo tão bem
Mas tem estado tudo tão bem, tudo bem
Mas tem estado tudo bem, tudo tão bem
Mas tem estado tudo tão bem, tudo bem