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[Verso 1: Victor Xamã]
Lugares e significados
Essa madrugada é tão convidativa para perdição, negro
Os vícios são a venda que te cega
Preso no labirinto da minha cabeça
Coração de pedra, me mostre as setas para
A fuga dessa city...
Putas adoram fly pigs, drinks, swings, drugs, áreas VIPs
Toda essa merda faz sentido né?
Nas joias da vitrine jogou sua fé?
Essa pupila dilatada não é café!
Esse menino não é São Tomé!
As mães de joelho e os filhos de pé gozando a vida
Tua maldade é um efeito morfina
Pelas esquinas suicidas
Alternativas lucrativas
É o cortar da linha fina
O orgulho mais ranzinza
Essa corrente de ouro brilha e
Eu quero dólar e suas filhas!
Nas margens da ilha
Da sorte e da morte
[Ponte: Victor Xamã x2]
Se adapte nesse terreno plano mano
São milhares de planos, danos, enganos fadados
No insensível e lucrativo olhos de quem vê os humanos tem nada de errado
Não...
[Verso 2: Dalsin]
2 pratos e uma libra
A fibra de quem calibra
É uma bala e duas decisões
Quem cai e quem fica na ativa, chefe
É só uma tentativa
É o jogo de morte em vida
Tambor girando, mano
Uma bala no cano e zero de saliva
Quando essa merda me indaga a pensar
De um modo insano
Lugares belos pra caminhar, mas
Eu prefiro os crânios
Essa bad me trouxe orgulho? (não)
Me trouxe mergulhos
Em momentos de escuridão e
Esse cheiro fortão de mercúrio. Saca?
É o passado e o futuro na risca
O disco e o interlúdio
A madruga dropando esses bang sintético
De cantoneira no estúdio
O stampido no ouvido que avisa
Olha a Brisa, para na primeira ponte
Da represa engata a primeira que eu vou ficar, pra
Ver se sou homem o bastante
Pra me jogar (Não, não, não)
Tu tem que ser 10 vezes mais homem
Pra me julgar (Não, não, não, jão)
Eu me recuso a ficar na deriva
Ou na fila de espera
Deixa o barco virar que a gente vai nadar
Pra boca da quimera!
[Verso 3: Barba Negra]
(Cada vez mais crateras
Cada vez mais quimeras
Em um mundo cada vez mais confuso...
E eu me encontro em qual lugar?)
Aloha, free lancer!
Querem Mitsubish Lancer
Querem alcatrão, tabaco e nicotina ao longo de 40 anos
E ao chegar aos 60 não ter câncer!
Querem trabalhar igual um condenado
Dinheiro contado, suado, ralado
Para ser cobrado pelo nosso estado
E ser roubado quando aposentado
Inutilizado, descartado
Homens não são reciclados!
Mulheres, são deste lado
Talheres e destilados
Preparados e arrumados
Para o marido cansado
Quando chega senta à mesa
Calado e estressado
Depois mofa no sofá mofado
Pensando: "Tá tudo errado"
O tempo foi alterado
Pré-conceitos quebrados...
Pré-conceitos forjados
Ou só adulterados?
Será que o bullying é frescura de quem não atura
Alveja 3 indignado
É levado na viatura
Não somos criadores, nós somos criaturas
Escarradas de uma pátria
Em uma falha conjuntura
Não somos criadores, nós somos crias duras
De barros e de barrancos
Sempre lutando pela cultura
Formoso capitão, famoso capital
O formoso capital é o famoso capitão
Dual! Ouviu? Legal ou não...
Só repito o meu dito: tudo é uma questão de interpretação
Dual II was written by Dalsin & Fernando Vários & Victor Xamã.
Dual II was produced by Victor Xamã.
Victor Xamã released Dual II on Sat Aug 01 2015.