Não repare a bagunça
[Verso: 1]
Tudo, mas é um produto caro, carentes tem relações de curto prazo em frustrações
Com o surto caso, confuso
Mente no fuso horário
Eternizar é sentir, contudo é bruto, és tudo até que me provem ao contrário
Carrego
A cor da pele que traz a dor que fere demais
Eu sou o alferes que 'jaz" a bandeira preta da paz
Capitu que os desejos são como camas de motéis, mas seus corações são como frigobares
Ruborizo a iniquidade:
A corda da ira que enforca a obra do ego é a cor da nota que gira e acorda a vista do cego
Cedo prego o medo incerto
Vejo as falhas do clero cultuadas como conserto
Assim me perco, pois me acho
Percebo que o egocentrismo me joga no abismo e me trata como cabaço
Vítima da dicotomia
Se torna dia minha madruga do 71
Me sinto um bruxo com visões de um médium
Confissões pro médico, meu empenho é uma doença então não me impede, tru
Versos no meu arsenal, me sinto bélico
Mas quieto, o orgulho precede a queda, piva
Eu me desgoverno e desmonto suas regras
Ódio é emprego e eu confronto suas regras
Fujo dos meus fantasmas e assim mesmo não encontro moedas
Pelo amor, amordaçado
Não quero e não vou, ter que voltar pro passado
Lá eu fui explo-rado
Aqui fisgado por diversas redes sociais
Já não quero ser parado por paredes doutrinais
Pago preço e pego peso da realidade
Minha coroa não me quer preso por isso não dá liberdade
Quem tem cabelo duro não pode dar mole, age
Pois assim é mole levar uma dura
A vida é um eterno Ollie, sobe e desce com os sentimentos
Plastificados como as costas de Honduras
Não repare a bagunça
Dikhotomía was written by Senpa.