Arnaldo Antunes
Arnaldo Antunes
Arnaldo Antunes
Arnaldo Antunes
Arnaldo Antunes
Arnaldo Antunes
Arnaldo Antunes
Arnaldo Antunes
Arnaldo Antunes
Arnaldo Antunes
Arnaldo Antunes
Arnaldo Antunes
Desce do trono, rainha
Desce do seu pedestal
De que te vale a riqueza sozinha
Enquanto é carnaval?
Desce do sono, princesa
Deixa o seu cetro rolar
De que adianta haver tanta beleza
Se não se pode tocar?
Hoje você vai ser minha
Desce do cartão postal
Não é o altar que te faz mais divina
Deus também desce do céu
Desce das suas alturas
Desce da nuvem, meu bem
Porque não deixa de tanta frescura
E vem para a rua também?