Joyce
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Joyce
[Letra de "De Frente Pro Crime" de Joyce]
Tá lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto, uma foto de um gol
Em vez de reza, uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém
O bar mais perto, depressa lotou
Malandro junto com trabalhador
Um homem subiu na mesa do bar
E fez discurso pra vereador
E veio o camelô vender
Anel, cordão, perfume barato
E a baiana pra fazer
Pastel e um bom churrasco de gato
Às quatro hora da manhã
Baixou o santo na porta bandeira
E a moçada resolveu parar, então
Tá lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto, uma foto de um gol
Em vez de reza, uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém
Sem pressa foi cada um pro seu lado
Pensando numa mulher ou no time
Olhei o corpo no chão e fechei
Minha janela de frente pro crime
E veio o camelô vender
Anel, cordão, perfume barato
E a baiana pra fazer
Pastel e um bom churrasco de gato
Às quatro hora da manhã
Baixou o santo na porta bandeira
E a moçada resolveu parar, então
Tá lá o corpo estendido no chão
De Frente Pro Crime was written by João Bosco & Aldir Blanc.
De Frente Pro Crime was produced by Sergio Bardotti.