Dança Do Mundo

[Letra de “Dança do Mundo”]

[Verso]
Sem lutar por nada
'Tás em paz com o que atrais
Basta prestares atenção ao que se passa contigo
Sem olhar muito p’a trás
Nem perder o ponto de referência
Quando atracas no cais
A viagem não para (navegação na cidade)
[?] da demência
Condescendência p'a com alguns locais
A falar c'os sinais
Deu-me um enjoo
De movimento e notou-se
Sinto tosse e uma [sintosse?]
Vim deixar a sinopse lida
Com cinco doses de rima
Avisa os polícias, eu digo que autorizo
E se tiver enganado ainda minto ao polígrafo
Estimula o cérebro
Nem sеi, eu vinha rimar
Meti-me na copofonia
Dеixei o vinho a falar
E ele ri-se
Não queria mas é preciso
Muito líquido, é preciso
Vir e partir
Tenho um sítio para ir e não é aqui no mundo físico
No mundo espírito fico à espera que tu decidas
Não te limites a um limite
No castigo voltado pá’ parede
Sem saber porque reflito
Ou fico revoltado com medo de aperceber o porquê
O que é isto?
Quando durmo, ressono
E se acordo, respiro
Eu sou fruto do sono
E tenho bicho
Não 'tou verde, apodreci
Mas pela cor do meu som
A bater coro à vida, adormeci e ela bocejou
Nem responde
Sei que vou morrer, mas não sei o que é isso
Eu matei o meu QI
Com cheiro de MXMM, linha do horizonte entortou-se
Mas já se endireitou
Nada é minimo brother, vida morre e pronto
Eu não paro, nunca me canso
Mudo a cada segundo
Não mudar é 'tar morto e eu tou vivo
Segundo as mudanças do mundo