Cypher de Reis 2018 by Mano A Mano (Ft. Beware Jack, Diurnê, Jay Fella, Mass, MLK (PT), Mute MC, Silab, TILT & TOM)
Cypher de Reis 2018 by Mano A Mano (Ft. Beware Jack, Diurnê, Jay Fella, Mass, MLK (PT), Mute MC, Silab, TILT & TOM)

Cypher de Reis 2018

Mano-a-mano & Mute MC & Jay Fella & Silab & Mass & TOM & Diurnê & TILT & MLK (PT) & Beware Jack

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Cypher de Reis 2018 by Mano A Mano (Ft. Beware Jack, Diurnê, Jay Fella, Mass, MLK (PT), Mute MC, Silab, TILT & TOM)

Release Date
Thu Mar 01 2018
Performed by
Mano-a-manoMute MC & Jay Fella & Silab & Mass & TOM & Diurnê & TILT & MLK (PT) & Beware Jack

Cypher de Reis 2018 Lyrics

[Verso 1: Beware]
No fim daquela fila 'tava o fim da minha tala
Brinco com chamas pondo a minha conta em risco
Sou estritamente honesto admito
Desligo-me dos bananas, dramas não são comigo
Se há sol, lamento, mau tempo finto
A combustão é uma questão de química
Revolução, emancipação artística
Não fico à espera das conclusões da crítica
Esses painéis solares aquecem o meu centro espírita
Integro o sol na minha logística
Lost tape, achei a película da mística
Faço mira, surrealista
Aponta a fisga ao sunshine é o primeiro ponto da lista
África é bonita, terra afrodisíaca
Café cacau, herança é nítida
Eu não me minto, faço é como sinto
Eu brilho, o sol brilha, brilhamos juntos
Somos um ouro vivo
Não nos faltam as pilhas voamos juntos
Tamos a milhas perante nuvens de fumo
Azul como pano de fundo
Unbelievable, incrível
Não fui escolhido (fui escolhido)
Eu tenho algo comigo que é mais do que o sexto sentido
Não me consideres maluco quando eu digo que eu
Eu sou o meu melhor amigo
Eu venho-me comigo

[Verso 2: MLK]
Enquanto ouvia o teu choro
Procurando um olho d'ouro
Eu achava um vermelho
Código vermelho
Olho bem raiado, bonito de ver ao espelho
É o conhecimento velho que para muitos é uma sina
Enquanto a bela planta, libertar a sua resina
Que é a melhor vacina para o desconcerto
E é o melhor remédio para te deixar de olho aberto
Next!

[Verso 3: Tilt]
Dizem que amor é luz
Não sei se para ti é choque
Mas sei que mosquitos morrem ao amarem pelo toque
Após o bom último entendedor morrer
Continuei este verso
Pa' mostrar que quem 'tá vivo sempre aparece
É bom ter o dom de se ver com olhos de se ver
E não com os olhos que tu escolhes derreter
Achas-te fera? Pensa, aqui és mera presa
A desaparecer da esfera como aquele que penetra a treva densa
Onde é que tu andas acordado até às tantas
Como é que tu te enganas com a recompensa em gramas?
Cuidado com o ouro que plantas
Quando estás só a expor gargantas
Tens uma serpente enrolada ao caule de cada flor que arrancas
Amor pa' Dantas, dá-lhes som pa' danças
Aposta na decoração dum coração com manchas
No tapete, sou um gajo do cacete
Então não vás tu trazer-me motivo para andar a cavar campas
Caíste do colo mimado p'o solo minado
Hipnotizado pelo pó quizado
É... vê-lo só pisado
Pior tibado, menor de idade
Rouba, come, fuma, dorme
Com uma enorme buba some
Sem um obrigado
Eu já te vi em altas por aqui e por ali
A pagar o preço de procurares o brilho fora de ti
Lembra-te: Tu que te achas feliz a voar pelas brasas
Pa' caçar jóias até o corvo abre as asas
Até te passas!

[Verso 4: Diurnê]
Poesia é algo que existe na minha vida
É algo que circula na minha veia fluída
É algo que persiste e insiste nesta rotina
Homem da música, sonhador, artista de mente evoluída
Muitos querem alcançar, mas não há estrelica
Perdidos no seu caminho até à despedida
Eu não revelo segredos do Olimpo
Uma mente perdida que não respeita a própria vida
Dele, a tua ou a minha
Mas já não há saída para esta teia envolvida
Onde toda a informação é mal distribuída
Por isso é que putos estão a mudar
Perdidos num caminho sem saber o que pensar
E o fictício labirinto transmitido por ecrãs
De TVs ou PCs que lhes tentam captar a atenção
E moldar coração e a sua forma de observar
Mas a— está no seu lugar há muito tempo
E o meu coração sente
Desde os tempos da escola cultivar forte a mente
Colossos cuspiram forte e eu acordo dum sono dormente
Ergo-me do túmulo e o céu chora chuva ardente
Incinerando todo o falso que ainda está presente
Chocolate Rock para sempre

[Verso 5: TOM]
É impossível eu pesar o peso da minha família
Criado desde puto pela mãe, avó e tia
Pai não tinha até aparecer um padrasto
Ao qual eu 'tou grato por ter feito o meu irmão um dia
Primos afastados mais próximos que tudo
Uma vez por ano eram as minhas férias em miúdo
Durante o tempo todo ficava c'a minha crew
Porque família não 'tá no sangue é muito mais profundo
Vida tuga nunca foi fácil e nós vivemos nela
Todos figurantes nesta linda novela
Seja ou não de sangue a minha família é bela
E 'tá gravada nesta gigante tela (Ye-yo. Chocolate Rock!)

[Verso 6: Mass]
Ya que se lixe já nem sequer fico triste
Entrar de pé em riste pa' quem vender é um fetiche
Eu sinto-me feliz a rimar p'o meu nicho
'Tou a fazer bué cheese com aquilo que ponho no lixo
No teu reflexo estás confortável dentro
É que pa' ser real contigo eu tenho q'o ser comigo mesmo
Não tenho nada mas é a isso que me prendo
É que se viveres numa jaula o mundo nunca será pequeno
E é certo que haverá sempre alguém por perto
Que num final meio incerto te bate palmas no enterro
Não me a faz porque não me apego
Se querem ser todos humanos
Que haja alguém que me dê sossego
Nesta Terra onde não aterro, espero
Que uma casa à beira-mar seja o meu único carrego
Ofereço a cruz que eu carrego
Nem a fé me demoveu e só me tentou deixar cego
Sinto-me lento, passado obsoleto
Carne putrefacta a passear o esqueleto
Sai desse enredo mais tarde ou mais cedo eu percebo
Dá merda tudo aquilo em que eu me meto
Abre feridas até sarar te dói
O tempo faz-nos pensar e pensar corrói
Mas não te fixes nessa opção meu boy
Que só depois da morte é que nasce um herói

[Verso 7: Silab]
Rappers são bolo fofo tipo molotof
Eu sou bomba tipo molotov
Não queiras tirar a coroa ao rei dos bosses
Vossa carreira eu faço em duas estrofes
E eu tenho o estofo desde Nas a Pac, MCs de topo
E eu ponho o fogo no beat
Vocês são fúteis, só clicam
À espera de ter views e que
Mas que safoda mas é music
Imagem é o que conta hoje
Se o Silab aponta foge
Porque as minhas linhas são tiros certeiros
Eu guardo a munição no estojo
Fumam tipo Cali Buds
Dançam tipo Bollywood
Mas não é com um milhão de views
Que vais fazer parte da história puto
O que vocês fazem, dizem não me fica na memória puto
E não me toques se não meto toda a tua fucking escória em luto
Motherfucker eu sou da margem donde tu levas bala
Até o Ace veio do Porto nos 90 só pa' dar freestyle
'Tou de braços abertos como legado do Cristo Rei
Neste spot eu fiz-me rei, tu és só mais um dos que eu esmurrei
Absorve a knowledge que eu jorrei clássico como o Ray Charles
Dou KO Cassius Clay nesses mates falsos
Tem cuidado que o flow te come
Hoje é só rappers.com
E o ponto da situação que eu faço
É que muitos andam a cuspir sem fome
Tu nunca vais me ouvir dizer que um beat ceifou-me
Porque me'mo sem nome já cuspia fogo tipo guerra da Síria
Tu não 'tás a par porque eu trago uma linguagem só minha
E não me desafies porque eu acabo com a tua linhagem sanguínea

[Verso 8: Jay Fella]
The undeniable sayonara
Pa' fakes, ciao
Childs querem aplausos
Sem terem fire pro instrumental
Cuspo dinamyte é um facto
No mic eu sou ruler
Meto esses rappers analfabetos
Licenciados em fugas
Quando eu cuspo, a purga surge
Afugento burros impuros
Eu sujo impuros com punch
Perfuro impuros com punch, tipo
Rimas são army b
Vocês são só comedy trash
Pacóvios sem nexo
Em combate eu ponho o body no bag
Flava é naughty
Tipo o da Lauryn, broda eu parto essa wack
Shit that's it fact is
Esses rappers metem dó
Rapper mainstream
Vêm memo' com um crucifixo na mão
Rappers underground
Crucificam-se por não
Terem esta capacity
Meu estilo é recipe
Que sa'foda a vossa espécie
Eu penduro-vos de um décimo andar
Eu decreto homicide profeto a punchline
Eu puncho e saio com o mesmo shine
Que o Mohamed Ali
Quando punchlina adversários

[Verso 9: MLK]
Não é minha natureza recusar um bom convite
Sei onde posso ir memo que não me tenham dito
Não sei ser o melhor mas sei que sei entrar no beat
Não é preciso gostar de rap basta ter um par de ouvidos
Reconhecido completo à primeira quadra
Enchidos não são poesia mas fazem boa dobrada
E eu percebo de cozinha e de trabalhar com manápulas
Sente só o cheiro da minha, qualquer mente se saciava
Fica cheio de pica, dedica mais tempo à tinta menos mama
Mais linhas bem cozidas que os fios da linha trama
Ovos e farinha dão forma e muita fama
Bolo às fatias servidas tipo campanha
Venham quem os tenha ver como corto lanha
E venha mais madeira para a minha fogueira
Ainda não é dia treze mas juro que é sexta-feira!

Cypher de Reis 2018 Q&A

Who wrote Cypher de Reis 2018's ?

Cypher de Reis 2018 was written by Mute MC & Jay Fella & Silab & Mass & TOM & Diurnê & TILT & MLK (PT) & Beware Jack.

When did Mano-a-mano release Cypher de Reis 2018?

Mano-a-mano released Cypher de Reis 2018 on Thu Mar 01 2018.

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