Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Manda-me uma carta em correio azul
P'ra afastar essas cinco nuvens negras
Relembra-me as regras do saber viver
Repõe-me o sentido nos sentidos
Olfactos, ouvidos
À vista de tatos
Do teu paladar
Manda-me uma carta em correio azul
P’ra afastar esses blues de pacotilha
Renega e perfilha
Respectivamente
A torpe indiferença
E o amor ardente
Amor tão ardente
Que dos erros meus
Má fortuna se ausente
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Qual em nós mais frequente
Qual em nós mais frequente
Amor ardente
Cada vez mais frequente
Manda-me uma carta em correio azul
Que me deixe a face ruborizada
Promete-me a noite fatigada
De termos aberto o nosso nexo
Ao sexo
Da vida
Porção destemida
Da nossa emoção
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Qual em nós mais frequente
Qual em nós mais frequente
Amor ardente
Cada vez mais frequente
Manda-me uma carta em correio azul
Que branqueie o passado num momento
Paixão, é no corpo o sentimento
Que faz da razão montanha russa
Aguça o encanto
Mas no entretanto
Faz estragos mil
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Qual em nós mais frequente
Qual em nós mais frequente
Amor ardente
Cada vez mais frequente
Manda-me uma carta em correio azul
P'ra eu guardar no castanho dos armários
No meio de testemunhos vários
Escritos por letras tão distantes
Murmúrios amantes
Que a vida me oferece
Só por muito amar
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Qual em nós mais frequente
Qual em nós mais frequente
Amor ardente
Cada vez mais frequente
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Qual em nós mais frequente
Qual em nós mais frequente
Amor ardente
Cada vez mais frequente
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Qual em nós mais frequente
Qual em nós mais frequente
Amor ardente
Cada vez mais frequente