Ay, ay
Dilacerando corpos, mentes necrosadas
Corpos empilhados, restando carcaça
Sangue, joguem níquel e não resta nada
Tudo cai por terra, moral abalada
Tudo em cheque, atira e mata
Amarra no carro e na pista arrasta
Vão achar seu corpo
Num rastro de sangue
Deixado na rua
O cheiro exala
Não desentupa, tire essa merda
Presume esse corpo
Carcaça ambulante
E eu me sinto morto
Olho pro espelho
E não vejo meu rosto
(?)
E eu aguento isso
Acho que é algo que fala comigo
Olhos no escuro em que me vigiam
Luzes e ossos em que me iluminam
To fazendo arte poética e arrancando a pele
Esses manos fracos falando demais é o que me diverte
'Cês são muito mau copiando os meus, vão ter que fazer prece
D.S.M.13 (?) empatia inerte (empatia inerte)
Ay, ay, ay, ay, ay
(?)