[Diálogo]
Mano: E aí macaco! Mano, puta neguinha feia. Olha lá que mulatinha bonitinha que tá com o Cesinha mano
Elly: Ai negão, chega aí, chega ai
Negão mano? Tem nenhum negão aqui não mano. Não da essas que é mancada. Meu nome é Elly, esse mano aqui é LF e o mano ali é Xis
Mano: Tá certo, tá certo
[Introdução]
E aí mano, são esses caras ai que mandam o tom. Sem chance, morô?
Negão, moreninho, mulatinho? Qual é que é mano?
Branco é branco, preto é preto. Foda-se o meio termo, morô?
4P, DMN, cada vez mais preto então LF chega ai mano
Diz qual é que é, cita a real pros caras
[Verso 1]
Se o nosso povo não se unir seremos destruídos
Precisamos ser unidos agora mesmo
Ou continuaremos do nada seguindo essa estrada
Aonde nunca chegaremos a lugar nenhum
Muita coisa errada está acontecendo
E o nosso povo dorme, não estão percebendo
Que a nossa cultura está sendo roubada
E que a nossa imagem é sempre ofuscada
Hei, Hei! Supremacia branca quer inteligência do homem preto
E assinar como criador número um
Por se julgar o logotipo perfeito pra mídia
São os primeiros interessados no que construímos
Simplesmente por aparecerem valorizados
Mas os pretos sempre, sempre desclassificados
Chega de ser humilhado, desrespeitado
E acomodado achando que isso não é nada
Desse jeito nunca vamos conseguir
Eu digo: o homem preto nunca irá subir onde deve estar
O sistema diz que não, mas sempre foi anti-preto
[Refrão]
Considere-se um verdadeiro preto
(Mano)(Verdadeiro preto)
[Verso 2]
Pare de fugir das verdades, eu digo: Pare!
Não se torne outro covarde
Será bem pior que nosso provo não se unir
Porque estão nos reduzindo a cada dia que passa
O homem preto, considerado marginal
Enquanto a sua inteligência está sendo explorada
Não temos nada que a muito tempo aqui merecemos
Aonde está o que cultivamos e construímos?
A grande razão para não ficarmos sentados
Esperando o dia da morte chegar
Gosta de ser dominado, alienado
Não se importam com a situação dos pretos
Somos a maioria e fodidos no país
Ironizado pelo fardo que te deixa feliz
Os traços caracterizado, esse é o grande motivo
Pra se considerar um verdadeiro preto
Isso não é defeito, simplesmente honra
De muito tempo de luta e morte pelos campos
É necessário conhecer o passado
E destinar ao nosso povo um futuro seguro
Considere-se um verdadeiro preto
[Refrão]
[Verso 3]
A mais de 400 anos estamos atrasados
Totalmente mal informados
Os nossos livros de história foram embranquecidos
Fomos dopados por todos esses anos passados
Esse 1000-9-9-3, o verdadeiro ano de reflexão
Aonde homens e mulheres, esse povo oprimidos
Crianças e jovens que vivem banidos
Serão absolvidos dentro de todos nós
Porque estamos estudando as verdadeiras história
Não cantaremos vitória enquanto não chegar a hora
Em que todos conheçam a verdadeira identidade
E entender o porquê do refrão
Considere-se um verdadeiro preto!
Consider-se Um Verdadeiro Preto was written by Eli Efi.
DMN (BRA) released Consider-se Um Verdadeiro Preto on Fri Jan 01 1993.