Dime &
Dime
Dime & Miguel Semedo
Dime
Dime & RS
Dime
Dime
Dime & Miguel Semedo
Dime
Dime
Dime & RS
Dime &
Dime
Dime
Dime
Dime
[Intro]
Quase dois anos sem me dizerem nada, agora têm saudades
Querem o quê? Fazer as pazes?
[Verso 1]
Não me guardo mais, não me maltrato mais
Primeiro orgulhar-me a mim e só depois aos meus pais
Como é que eu pego na caneta e não consigo escrever?
Como é que eu olho para o caderno e não consigo escrever?
Só consegui deixar e rasgar folhas em branco
Sinto-me um velho num jardim, perdido num banco
Não me manco e não aceito não fazer o que amo
Tanto mano, precisas aparecem para o ano
E nos teus anos quando só te liga uma vez
E deixa de falar contigo sem duas nem três
Falo da madrinha que tinha, já não tenho
Tanto empenho quando precisei só tinha o espelho
Já não me calo mais, já não me encho mais
Acumulei tanta merda que para mim é demais
Aquilo que escrevo é só e apenas para mim
Pela música sou egoísta, sim, até ao fim
[Refrão: x2]
Eu disse que não me calava mais, cobarde
Por isso eu não me calo mais, cobarde
Orgulha-te a ti primeiro, sê verdadeiro
Diz o que sentes sem ser, mais um prisioneiro
[Verso 2]
Agora prima, posso-me virar para ti?
Metes o Zé na prisão e pensas que é só assim?
Esta fica anos sem me falar e vem-me felicitar
Não preciso de ti para nada, bem podes arrancar
O teu namorado levantar a voz ao meu pai?
Como se fosse um grande homem, ai, ai
Voz fininha que nem a mim nem a ninguém mete medo
Foram vocês que quiseram este enredo
Priminha, querida, sabes o que tenho para ti?
Ódio e rancor como eu nunca senti
Tiveram sorte de aparecer foi à frente do meu irmão
Porque se fosse à minha frente nem saíam do carrão
Falsas e hipócritas, nem vos quero ver mais à frente
Se me virem continuem só tenho merda na mente
Venham chorar para o meu colo, metam o amor na peida
Saíram da minha vida já não voltam, não há maneira
[Refrão: x2]
Eu disse que não me calava mais, cobarde
Por isso eu não me calo mais, cobarde
Orgulha-te a ti primeiro, sê verdadeiro
Diz o que sentes sem ser, mais um prisioneiro
[Verso 3]
Parece que agora se lembraram que têm saudades minhas
Depois de meses a pensarem, nas suas vidinhas
Foi preciso duas semanas para ligares para a minha mãe
Aí se vê a preocupação de irmão, que alguém tem
De irmã, de irmão que só soube ser cobarde
Viu-se bem que só querias era ter um enfarte
Sabes o que é um telemóvel e quem é a minha mãe?
Defendes uma otária que nem sequer conheces muito bem?
Ela que lhe voltasse a tocar com um dedo que fosse
Quem a partia era eu, fosse como fosse
És o tio mais cobarde que alguma vez já tive
És a tia mais cobarde que alguma vez já tive
Dois cobardes que estão, tão bem um para o outro
Não quero saber mais de saudades nem de conforto
Mantenham-me onde estão, não quero nada convosco
Lágrimas de crocodilo, não penso o oposto
Não é de família todo o mal que fizeram ser
Fizeram e nem sequer quiseram mais saber
Agora quem não quer saber sou eu de vocês
Cobardes, não um, nem dois, mas todos os três
[Refrão: x2]
Eu disse que não me calava mais, cobarde
Por isso eu não me calo mais, cobarde
Orgulha-te a ti primeiro, sê verdadeiro
Diz o que sentes sem ser, mais um prisioneiro
[Final]
Estão desculpados... Faz de conta