Sangue no chão, olhar fixado no caixão onde eu me deito e sinto
A paz esperada após o efeito da faca espetada
Eu sou uma mente sádica morbidamente movida a sátira
Medito no meu antro
Quero é que se foda a pátria
Vivo no meu canto, mundo a parte e não saiu
Quando o faço é bom que se afastem do meu raio
Esfera demasiado pequena, do que é que estavas a espera?
A um compasso da mera aceitação de espaço
Promovido para a situação de guerra
Trata as feras com químicos
Ambiente doente faz acreditar em cínicos e crente sente
Tudo okay, como quem não quer saber e só adia o game
Sê decente
Olha para o fim
Metástase de cancro no teu corpo a sorrir para ti
Quando a caravana passa é carabina nos dogs
Quando a caravana passa é carabina nos dogs
Quando a caravana passa é carabina nos dogs
Carabina nos dogs, carabina nos dogs
Boy tu és escravo mesmo estando em hora nobre
Pobre rico, vive e morre atrás do guito
Zombie dividido, cemitério em movimento de coração partido
Mas a culpa não é tua (não?)
Cérebro programado desde que sais te a rua
Endireita a postura
Eles vão te observar e criticar como que não vivem a sua
Encantos só em contos, aqui tentam agarrar os pontos dos outros
Só para sentir conforto
Sorte a minha, eu vejo como cotos, não me contaminas
Querem te puxar o braço, não apertes mão a "tropas"
Cartas na manga, prontos a fecharem-te em copas
Isto é o holocausto, ou comes ou és comido no caos
Tudo é uma guerra, já não ha pedras e paus
Pedras e paus? já não há pedras e paus
Quando a caravana passa é carabina nos dogs
Quando a caravana passa é carabina nos dogs
Quando a caravana passa é carabina nos dogs
Carabina nos dogs, carabina nos dogs