Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Dulce Pontes
Canto da guerra e paz, canto sem nome
Um cantar por cantar o que nos resta
Da alegria do povo e o que mais some
Uma cantata livre em tom de festa
Que canto é esse que enfuna e abarca
As velas do meu risco timoneiro
Unge as águas e o sal da minha barca
Canta e navega o mar de outro veleiro
Primeiro canto em teu cantar e dor
Não é apenas canto mais o grito
De liberdade que nasceu d'amor
E foi cantar no palco do infinito
E se queimar aquele fogo morto
E uma fogueira que só se apagou
Quando a chama de luz de um anjo torto
Viu um cravo vermelho, desposou
Canto da guerra e paz, canto sem nome
Um cantar por cantar o que nos resta
Da alegria do povo e o que mais some
Uma cantata livre em tom de festa
Que canto é esse que enfuna e abarca
As velas do meu risco timoneiro
Unge as águas e o sal da minha barca
Canta e navega o mar de outro veleiro
Ou seja, uma cantiga portuguesa
Lírica e leve, provas naturais
De mal ou bem querer sem mais nobrezas
Cantilenas ou peças de jograis
Poética, balada, verso encestado
Teu canto é poesia, mar e pranto
Cancioneiro da História e do real
Uma ode flauteando em meu espanto
Canto do Risco was written by Dulce Pontes.