Chama no modão
Que aqui nois não é nutela não
Aqui nois é raiz, rapaiz
Chama
Palma da mão, vai
Sou aquele canarinho que cantou em seu terreiro
Em frente sua janela eu cantava o dia inteiro
Depois fui pra uma gaiola e me fizeram prisioneiro
Me levaram pra cidade
Me trocaram por dinheiro
Um dia de tardezinha veio a filha do patrão
Me viu naquela tristeza e comoveu o seu coração
Abriu a porta da grade me tirando da prisão
Vá-se embora canarinho
Vá cantar no seu sertão
Hoje estou aqui de volta desde as alta madrugadas
Anunciando o entardecer e o romper da alvorada
Sobrevoando a floresta e alegrando minha amada
Bem feliz por ter voltado, pra minha velha morada
Aô
Ai, ai, ai
Recordo com saudades
Teus encantos Mercedita
Perfumada flor bonita
Me lembro que uma vez
A conheci num campo
Muito longe numa tarde
Hoje só ficou saudade
Esse amor que se desfez
Assim nasceu
Nosso querer
Com ilusão
Com muita fé
Mas eu não sei
Porque essa flor deixou-me dor e solidão
Ela se foi
Com outro amor
Assim me fez compreender
O que é querer
O que é sofrer
Porque lhe dei seu coração
Chora que essa é campeira de mais
Chama 'Goiásão', Tocantins véi'
Ai que saudade
E assim nasceu
Nosso querer
Com ilusão
Com muita fé
Mas eu não sei o que essa flor deixou-me dor e solidão
Ela se foi com outro amor
E assim me fez compreender
O que é querer
O que é sofrer
Porque lhe dei
Meu coração
Canarinho Prisioneiro / Mercedita (Ao Vivo) was written by Ramón Sixto Ríos.
Canarinho Prisioneiro / Mercedita (Ao Vivo) was produced by .
Lauana Prado released Canarinho Prisioneiro / Mercedita (Ao Vivo) on Fri Jun 03 2022.