Campo de Treino

[Verso 1: Mundo Segundo]
Entra no campo, colocamos pelotões em sentido
Versos marcham ao som de um toque de caixa progressivo
Preparador mental de físico cerebral
300 flexões na lama debaixo de chuva torrencial
No esgoto, enterrados no lodo até ao pescoço
Mantimento escasso em pleno mato grosso
Cruzo mais um fosso, na linha da frente, perigo é iminente
O inimigo está presente [?] ocidente
Avisa a população, recolher obrigatório
Caças informação bombardeiam o auditório
Infiltrado capturado para interrogatório
A sete chaves fechado na cave do sanatório
Decifrado o código do vosso repertório
Até à tomada de posse, o vosso reinado é provisório
[?] é notório, no aparelho respiratório
Retaliação é tempo perdido em vão
O esforço será inglório

[Refrão: Mundo Segundo]
Esta música é a minha arma de guerra
Mas também a razão da paz que em mim prolifera
Acima do ódio que a sociedade em ti motiva
E à parte do materialismo
Que te leva a abandonar a real essência da vida

[Verso 2: Birro]
Soldado leal não dorme na recruta
Passo em falso e sais da formatura
Ideias bélicas, estratégica, musical
Calibre elevado, firmes tropas no local
Major oficial, capitão general
Inimigo recua, muda postura, pede desculpa
Mira calibrada, carregada, visão tipo lupa
Alvo confirmado
Coordenadas no mapa, no campo de treino
Este regimento não falha
Neste terreno só sobrevive quem sabe fazê-lo
Metáforas químicas até cair cabelo
Pedem reforços, não respondem, já estão mortos
Passaram a baixas, viraram comida para porcos
Mundo e Birro, Segundo Piso, as nossas insígnias
Juntos nisto até ao fim das nossas vidas
Gatos do Beko, Dealema, equipas terroristas

[Refrão: Mundo Segundo]
Esta música é a minha arma de guerra
Mas também a razão da paz que em mim prolifera
Acima do ódio que a sociedade em ti motiva
E à parte do materialismo
Que te leva a abandonar a real essência da vida