[Refrão x2]
Cade você na hora que eu precisei
Tava de léro-léro tio desacreditei
Cade você na hora que precisei
Só quem tava do meu lado sabe bem oque eu passei
[Verso 1]
Meus perrengue fui refém da minha condição precária
Me ferrei, me alojei, dormi na rodoviária
Passei frio no cantão dos metrô
Nos vagão da estação lotadão pelo amor
Cade você na hora do vamo vê
Pra vê tapa na cara dos coxinha pedindo meu rg
Na madruga no centrão sem saber oque fazer
Sem busão pra voltar vim a pé sem comer
Pau perrê pra viver minha vida
Na condição sofrida vários frio na barriga
Só menor sofredor depressão suicida
Dei chapéu sou pelé sai de cabeça erguida
Quem mosca só toma bica na bica os maloca
Correndo atras da fita não brinca se entoca
Se o samango brotar não da goela
Com as latas de stay fui favela
Ofuscando as janela cêis tinha que ver
Foi cena de novela
Correndo demais escapei nas viela
Vagabundo de quebrada quer ta longe da cela
Nem me viu saca tio eu chamei nas canela
[Refrão x2]
[Verso 2]
Quando falhou a missão quem foi na contenção
Pra cobrir sem grana quantas vez precisei tava ali e vi
Não é pra qualquer um aperta a situação só os irmão
Pra assumir os empurrão, estaticão huu...huu
Fala ai irmão foi aparecer grana é fácil pra ganhar
E mais fácil pra perder
Só vem mano pra cobrar e pra arrastar você
Só não vem pra convidar pra trampar, pra estudar, pra viver
Tem que ser malandro pra crescer
Sem cair nessa ai de cigarronho, de esquerinho, de cheirinho, de ladinho
Um girinho e os irmãozinho vai mais cedo pro caixão
Mais eu não corpo são então
Faça-me um favor negão só mesmo se for pra fortalecer
Que é pra não ser os que deixa na mão quando ferver
Não adianta vim cobrar quando eu tiver bonitão
Se na hora dos perrengue se sumiu