Caça as Raposas

Pedro Simples - Caça as Raposas

[verso]

Olhares venenosos caem caem
Sob o julgamento dos cães que já não mais ladram paz
Oh Jah traz mais luz pra nós
Acender em cada alma perdida
Recomeço berço da causa esquecida

Renascimento, novos tempos
Mas em meio ao tormento cinza sonho é cimento
Visão desfigurada, parece que essa estrada é movida a lamentos
Só lamentos
Polícia do pensamento nunca foi ficção
Controlaram as invasão, sentimento destruição
Se alimentam da alienação do sentidos
Enquanto sem sentido segue seu caminho vulnerável
Na contra-mão

Sem consciência das energias emanadas
A mente rasa não encara a realidade
Ofusca pela vaidade, no erro
Achar que seu universo é mais importante que o próximo
É o óbito do conceito sociedade
Coletivo morto abortado na individualidade, pego
Na guerra dos ego ó quem mente mais
Como é capaz brincar com a paz
Ser falso pra si mesmo cego torto
Forjando e fingindo os medo

Cercada maldade emerge sentimento verdadeiro
Paz pelo espírito, zelo
Carne não é fraca quando a alma é forte
Comporte, suporte
Seja norte pros que não enxergam essência
Além do que a vista capta é onde reina a existência

[refrão]
A vida é rara não para o tempo passa, passa
E assim prossegue a caça, caça
A caça as raposas, os cães a solta pronto pra amedrontar

A vida é rara não para o tempo passa, passa
E assim prossegue a caça, caça
A caça as raposas, os cães a solta mas nossa fé ecoa

[outro]
Eu só quero é ser livre, ser livre, me livro
Sem o peso dos medo eu sou mais vivo
Eu só quero é ser livre, ser livre, me livro
Sem o peso dos medo eu sou mais vivo
Eu só quero é ser livre, ser livre, me livro
Sem o peso dos medo eu sou mais vivo
Eu só quero é ser livre, ser livre, me livro
Sem o peso dos medo eu sou mais vivo