Boas Energias

[Verso 1: Tadeu Msour]
Somente pensamentos bons
Palavras de irmão são minhas boas energias
Me energiza
Evolução na locução, eles nunca me prenderão
Pois tenho muito a aprender e o dobro a oferecer
E quantos querem, quantos correm?
Só no solo cimento, onde o ser humano nunca morre
Nesse Rancho fundo, me afundo numa fresta de sol
E isso é mais que o necessário. Demos graças!
Meus sonhos são constantes e as conquistas um diário aberto
No Mundo de Beakman onde tudo é certo
Mas também é um fichário bagunçado, de folhas amassadas
Adesivos colados, almas rabiscadas...
De almas chapiscadas...

[Verso 2: Matéria Prima]
Ei!
Namastê na maestria
Masterizando meu pensamento pra ser audível
Sendo mais plausível que é aplaudível
Junta as palmas pra entoar o mantra
Te cobre feito manta no frio do planeta que desencanta
Desencana desses cana que encarna no Karma
Vai com calma com ela pra cama e desarma
O corpo e alma pra não inflamar o trauma
Os tempos líquidos de Zygmunt Bauman
Então vai bebendo a vibe boa, baby
Tranquilamente ouvindo Rakim & Eric B
Eu sei que tudo também não é do jeito que eu quero
Mas se afasta dos lero-lero e let it be, let it be

[Verso 3: Eloy Polemico]
E é como estudar o Cosmos, a Via Láctea
O Otimismo do Mandara é uma peça-chave
O equilíbrio da balança, o filtro natural de quem avança
O que é sincero desempata o entrave
Eu neguei minha sensibilidade, o fruto proibido
Miranda me mostrou o quanto eu tava equivocado
Eu sinto muito, hoje eu enxergo mais que meu umbigo
O pensamento é positivo e eu tô atrasado
A pé na chuva, a companhia é sempre agradável
Se a energia é boa, não importa o quão a toa
A peça encaixa, a arte se completa, é inevitável
Vivendo nessa galeria que eu chamo de mundo

[Verso 4: Sergio Estranho]
Acordando todo mundo com acordes
Sem dar corda pra corja do outro lado do portão de Hades
Bodes hipnotizados!
Bom dia a novos dias são raros
Nem sempre novos dias são claros
Após noites no breu, resgatando Romeu
Pros seus herdeiros despertarem e verem um mundo sem véu
Sem os temores que destroem lares
Sem tsunamis que destroem amores
Disposição pra cumprir o seu papel
Abra a janela e veja: você é o sol
Em prol de um bom dia pro bom senso
E qualquer clima ser bom tempo em formol
Destacando o que interessa
Sem pressa no momento, preparando o anzol

[Verso 5: Kamau]
Sem tanto motivos pra sorrir, muito menos pra chorar
Tanta coisa tá por vir, muita meta pra alcançar
Um tanto pra agradecer, sem tempo pra reclamar
Tentando o que eu quero ser, chegando onde eu quero estar, mas...
Sem estacionar (jamais!), entenda os sinais
Se eu tentar pular os meios, não entendo os finais
Se eu errar, é menos feio do que nunca tentar
E lamentar sem pé no freio, mas manero no gás
Opa! (cama, nêgo)
Poupa a gasolina boa, chapa
Emana o que cê quer de volta a cada nova etapa
Feliz é quem escapa da armadilha, da bolha
E faz voar ideias mesmo sem dobrar a folha
Origami!
Ame-se antes que alguém te ame mais, e ó
Não reclame mais, talvez não dê pane mais
Chame mais do que te faz bem nesses dias
Só combustível bom gera boas energias