Rua de Baixo
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Rua de Baixo & Parteum & Ascendência Mista
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Rua de Baixo & Parteum
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Rua de Baixo & Zorack
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Rua de Baixo & Mzuri Sana & Ascendência Mista & Elo da Corrente & Granada (Mzuri Sana)
Rua de Baixo
Rua de Baixo & Parteum
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[Verso 1: Parteum]
Máscaras caem enquanto dez malucos saem pelas ruas
E avenidas dessa caixa acústica
Eu faço música com escravos dançando no chão batido
O mar é tipo um livro sem final que vai ser lido e relido
Como escrituras dos povos de antigamente, inteligente como poucos
Nesse business que paga de show
Eu faço gol como [?]
Acelero o filme, piso firme como o homem na lua
Mas é o homem na rua gritando “Qualé a sua?”
Astronauta dos beats e poesias de rua
Te pego pela mão e te ajudo a atravessar a rua
Chamo o Duensssa pra criar a cura
Me pegue no avião falando estranho tipo: [Kubanangai nambo kanaio?]
Mzuri Sana é tipo o navio que leva de volta o hip hop pras terras do meu avô
Eu sei de onde sou, pra onde vou
Quando o tempo na ampulheta acabar
Vim pra rimar com nove malucos destemidos, assumidos
Rimadores de uma nova louca confederação
Que multiplicam o pão, divide os textos como escribas da Mesopotâmia
Vida subterrânea, análise instantânea do estado da guerra
No precipício, fica difícil pensar só nisso
É Rhara a Rima que te mostra algo positivo
[Verso 2]
Sétimo volume, nova enciclopédia, outro ano
Rhima Rara [?], eu continuo sendo arcano
Muito menos insano do que você acredita
Letra H de hip hop, original que ressuscita
Novas ideias, outro rumo, mas o mesmo barco
H-I-P H-O-P este é o marco
Do Arco da Velha, antiguidades eu relembro
As folhas ao cair naquele outro setembro
Dentro dos ouvidos música de coração
Aguçando os seus sentidos e a imaginação
Irmão, se não me entende para e me escuta
Quem paga por direitos que você não desfruta?
Nem responde, corresponde
É vaga a possibilidade de que eu diga o errado e você ache que é verdade
E disso você sabe, mas me cabe dizer
Se isso fosse novo, antiguidade eu queria ser
[Verso 3: Secreto]
Simba Safari de 10 bicho de Zimbábue
Os mano é sujo e jogo rima ao vento
Crio um tormento
No lento raciocínio, igual quebra-cabeça, não se esqueça
Cê quer tomar na fuça [?] bicho de 7 cabeças
Olhando o horizonte diferente desde o sétimo
E confiando na ciência pra sobreviver
No meu ver, a vida é complicada como ficção
Entre bairros e cidades, Rhima Rara
Salvação, inovação pelo amor à poética
Dando passo para um novo mundo
Tipo Impacto Profundo na Babilônia que não acabou
Aposta alto como De La Soul e é assim que eu vou
Purificando MCs como Dalai Lama
Rhima Rara traz a forma que [?] fama
Mzuri Sana, Rua de Baixo, Elo e Ascendência
Ainda além de poser que levam o hip hop à falência
[Verso 4: Munhoz]
Lenda urbana no coração da metrópole, ser etéreo
Vomitando informações, estéreo, sem mistério
10 cabeças espalhadas na estante com livros
Se alimentando de boa música em fatias
Camadas criadas, alinhadas em sequências
Programadas com excelência
Manipulando palavras com destreza
Rimas bailando pelo ar como marionetes
Não quero ser John Malkovich, capisci?
Se for fazer algo na vida, capriche, vixe
No ritmo de expansão do universo me alinho ao BPM
Entre bumbos e caixas rimando fora da faixa
Me traz um arquiteto, projeto groove a casa treme
Da cidade baixa até os autos do processo
Indiciado como dependente do papel e da caneta
Me assumo réu confesso
[Verso 5]
Elo da corrente, representações
A cada rima um novo pacote de emoções
As sensações são as mesmas, cansei de ouvir lesmas
Com as mesmas velhas invenções, eu faço as minhas
Sem restrições, falo sozinho ou com os meus botões
Foda-se as suas intenções
Meu verso tortura suas limitadas dimensões
Em outras estações, eu faço as minhas invasões
Repudio MC que se resume a lamentações
Na real eu faço as minhas variações
Pra deixar o verso desconcertante
O flow elástico, seja dentro do compasso ou flutuante
A [?] rosa [?]
Essa é Rhima Rara, o grito de 10 cabeças estourando o seu alto-falante
[Verso 6: Zorak]
Confiar que a rima vai sair na hora é complicado
Tem que ter um grande leque de assuntos engatilhado
Bate o sino gigantesco, é o sino de Belém
Já nasceu a Rhima Rara para o nosso bem
Varia o clima, adapta, sustento independente
Velocidade será ao quadrado em qualquer ambiente
Em qualquer estado físico ou algum outro que eu invente
Incompetente e ao contrário do antônimo de sério
Gravo o mono no fone, mas nas suas caixas batem em estéreo
Se existe um critério, não percebi, tô meio aéreo
Previsão distante, uma definição astrológica
RAME, árvore genealógica
Uma família com um tio chato e cunhado desempregado
Pai e mãe que dá conselho e filho pouco preocupado
Relação esquisita e de vez em quando funciona
Abriu a tampa do bueiro, agora o bicho vem à tona
[Verso 7]
10 novas peças de um antigo jogo
Rimas em brasas vêm pegando fogo
Representando a Rhima Rara, vai arder um pouco
Não vai dar prum maço inteiro, vou catar um soldo
To viajando na batida desse som bem louco
Assistindo os comédias afundar no poço
Flores e lágrimas sobre o busto do MC que já tá morto
Entre chutes e socos, uma batalha no velório talvez não seja do seu gosto
[Verso 8]
Isso é incrível, indiscutível, como eu já disse, esse é o próximo nível
É Rhima Rara no estilo tipo Missão Impossível
Habilidade, agilidade, disposição pra rimar
São 10 cabeças pensando pra ter que representar, entrar
No jogo da rima, um degrau acima
Com classe e estilo tipo luta de esgrima
Em cima, eu faço a frente, inteligente, felizmente
Eu sigo em frente, mais uma vez representando toda minha gente
Pra quem ainda não conhece, essa é a minha banca
Aqui a Rhima é Rara, seja ela preta ou branca
[Verso 9: Espião]
Agora o bicho pega e esse bicho é feio
Tem 10 cabeças e tá na área esperando o escanteio (GOL!!)
Eu tô com o rojão na mão, alguém me empresta o isqueiro
Rhima Rara entra em campo e não tem goleiro
São 10 cabeças pensantes sobre o tabuleiro
Tipo enxadrista, estrategista
Derruba o rei, derruba o bispo e as duas torres como terrorista
Fora do crime, dentro da contravenção
O bicho que dá na cabeça e quebra a banca em um milhão
Golpe de mestre, tipo teste de seleção
Quebra-cabeça de 10 peças que não tem solução
A M M S E D C R D B, mais uma sigla que se cria no país da burocracia
Agora tudo o que eu escrevo é em três via
Espião, tabelião com o carimbo na mão
Fazendo o registro com marca d'água e impressão de segurança
Rhima Rara faz o som, agora você dança