Benjamin Button

[Letra de "Benjamin Button"]

[Refrão]
Oh Sol, revela-te a mim
Revela quem sou
Revela quem fui
Revela
Oh Lua, revela-te a mim
Revela quem sou
Revela quem fui
Revela

[Verso 1]
Em reprise, visito tesouros de Isis, Horus e Osiris
Exploro com a iris o ouro e o brio
O breu que abriu o céu de Abril para todos os meses: chuvas de bênçãos longos anos a fio
Aqui onde os bens são repartidos entre manos
Até porque o divino não tá retraído no humano
Vejo pirâmides que são parâmetros para medir cada metro da glória do poder do Homem
O Homem que era Deus, não o homem que é um adeus à consciência libertária e nos condena a ser ateus
O homem que podia acolher a ideia que não dá para ser homem, se não der par ser mulher
Assim eu pude ver a mulher sem algemas
E um amor sem estratagemas, nem poder ou emblemas
Assim do ventre delas saiu a matemática
A mulher deu a gramática para a compreensão do caos
Trazem no ventre a Sequência de Fibonacci
E a certeza que após à tempestade, vem a bonança
Assim se contemplava a mudança sem mordaças
E um avanço sem tropeços nessa dança de alternâncias
Só quem tem as mãos vazias recebe a abundância
Mas o Homem não larga a chave daquele cativeiro
Onde a mulher se afoga, na sua exuberância, nas lágrimas de fogo que tornam o mundo num cinzeiro

[Refrão]
Oh Sol, revela-te a mim
Revela quem sou
Revela quem fui
Revela
Oh Lua, revela-te a mim
Revela quem sou
Revela