[Letra de "Basta"]
[Verso]
Vejo o destino indistinto onde eu estou?
Ilumino o caminho na procura do meu dom
Almejo e defino quem eu sou
Elimino o ruído na viagem do meu som
Miragem ou paisagem, onde eu vou?
Visto à margem a passagem tem o seu tom
O peso da viragem, como eu sou?
O vento levou-me, acabou ou Regressou?
O laço deste estado que tenho parado, guardado
Fechado neste frasco que tenho selado, blindado
O Marco deste passo que tenho pronto em ebulição
Farto de desgaste, desgosto minha canção
Imposto sem noção, um bolso sem tostão
Impôs-se, em rumo ao
Ponto de partida a ver a ponte da vida
A ler a lente que vira pá primeira solução
Em primeira mão, lição brilha na face
Traço luzidio valida o cansaço
Preso por um fio domina o impasse
Aço no meu passo à espera que mudasse
Escassa vontade na hora da verdade
Claridade me invade, saudade da liberdade
Agrado no meu trilho, alegre o meu caminho
Esperança na mudança que me lança para um fim
Sim
Agora, miro a gravura
No alvo a rotura desta mente obscura
Se o talento, me empurra
Porque é que a boca segue muda
Jura, lentamente quebrei
O cenário precário que eu próprio criei
Fiz de otário, o adversário, sanguinária minha lei
Lendário no momento
Frente ao Contratempo
Eu já não me aguento
Eu nunca me contento
[Bridge]
Confesso, tropeço
Meço e peço o fim
Processo no regresso
Impeço o motim
Confesso, apresso
Meço e peço por mim
Sucesso no progresso
Expresso d’onde vim