Gilberto Gil &
Gilberto Gil
Gilberto Gil
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“Back in Bahia” é a segunda faixa do álbum Expresso 2222, do tropicalista Gilberto Gil.
A letra faz referência ao período que Gilberto Gil ficou exilado na Inglaterra. Em 1969, após um show em São Paulo, Gil e Caetano foram presos por “crimes subversivos”, durante dois meses, na cidade do Rio de Ja...
[Letra de "Back In Bahia" por Gilberto Gil]
[Verso 1]
Lá em Londres, vez em quando me sentia longe daqui
Vez em quando, quando me sentia longe, dava por mim
Puxando o cabelo nervoso, querendo ouvir Celly Campelo pra não cair
[Refrão 1]
Naquela fossa
Em que vi um camarada meu de Portobello cair
Naquela falta
De juízo que eu não tinha nem uma razão pra curtir
Naquela ausência
De calor, de cor, de sal, de sol, de coração pra sentir
Tanta saudade
Preservada num velho baú de prata dentro de mim
[Verso 2]
Digo num baú de prata porque prata é a luz do luar
Do luar que tanta falta me fazia junto com o mar
[Refrão 2]
Mar da Bahia
Cujo verde vez em quando me fazia bem relembrar
Tão diferente
Do verde também tão lindo dos gramados campos de lá
Ilha do Norte
Onde não sei se por sorte ou por castigo dei de parar
Por algum tempo
Que afinal passou depressa, como tudo tem de passar
Hoje eu me sinto
Como se ter ido fosse necessário para voltar
Tanto mais vivo
De vida mais vivida, dividida pra lá e pra cá
[Verso 3]
Lá em Londres, vez em quando me sentia longe daqui
Vez em quando, quando me sentia longe, dava por mim
Puxando o cabelo nervoso, querendo ouvir Celly Campelo pra não cair
[Refrão 3]
Naquela fossa
Em que vi um camarada meu de Portobello cair
Naquela falta
De juízo que eu não tinha nem uma razão pra curtir
Naquela ausência
De calor, de cor, de sal, de sol, de coração pra sentir
Tanta saudade
Preservada num velho baú de prata dentro de mim
[Verso 4]
Digo num baú de prata porque prata é a luz do luar
Do luar que tanta falta me fazia junto com o mar
[Refrão 4]
Mar da Bahia
Cujo verde vez em quando me fazia bem relembrar
Tão diferente
Do verde também tão lindo dos gramados campos de lá
Ilha do Norte
Onde não sei se por sorte ou por castigo dei de parar
Por algum tempo
Que afinal passou depressa, como tudo tem de passar
Hoje eu me sinto
Como se ter ido fosse necessário para voltar
Tanto mais vivo
De vida mais vivida, dividida pra lá e pra cá