As flores nunca serão Iguais

Pedro Simples - As Flores nunca serão Iguais

[verso]

Aquela velha flor que hoje desabrochou
Regada pelas lágrimas que a dor derramou
Aquela velha flor hoje brotou no concreto
Reina a paz em meio a guerra, renasce o amor !

O Velho e a Flor, a Velha Flor
Resgatou do interior
Daquele Velho Amor, Luz que nunca se apagou

Olhou a vida como se fosse uma dança
A cada batida, almas sorriam
Flagra a fragrância da esperança

Fez-se parte de um universo
Onde gestos estão em comunhão com o espírito
Imerso no manifesto
De compaixão, cega a matéria
Intuição rege a orquestra
A Luz vital do todo preenche cada corpo
Onde a paz se manifesta

Quando seres se abraçam sem receio ou aversão
E aí corpos se tocam frente frente a vibração
Sente é quente o coração de cada ser
Não tem porque esfria-lo
Deixe viver, deixe viver
Deixe o amor guia-lo

Flores nascem no concreto, suplicam afeto
Supere o nível do ego
Enxergue um novo elo
Entre o cosmos e a sua alma
Na calma de olhar pra dentro e vê o mundo inteiro
Num singelo grão de areia

E flagra da vida a teia, que interliga e bombeia
Todas mentes, todas ceitas numa só
As energias em harmonia com a vida
De Gaia ao Caos
Movemos o mundo com o foco no equilíbrio espiritual

Movimento transcendental nos junta ao que é real
Enxerguei a verdade quando com a alma
Eu senti e vi
Que em cada força, cada olhar existe em si
Uma Luz que também se encontra em mim

E o Velho flagrou a receita
Pleno amor a flor renasce

Olhou pra dentro, queimou seus tormentos
Regou sentimentos, não mais preso ao tempo
Difundiu-se ao vento, soprou em novos templos
Plantando a semente da paz, e a cultivastes

[refrão]

Aquela velha flor que hoje desabrochou
Regada pelas lágrimas que a dor derramou
Aquela velha flor hoje brotou no concreto
Reina a paz em meio a guerra, renasce o amor !

O amor renasce a cada flor que nasce
Regai o sentido dos sentimentos, queimai vossos tormentos