Samuel Úria
Samuel Úria &
Samuel Úria & Manel Cruz
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria & Márcia (PRT)
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria & Gonçalo Gonçalves
Samuel Úria
Samuel Úria & Miguel Araújo & António Zambujo
Samuel Úria
Um coração hospitaleiro
Deve ser aberto
E a grande cicatriz no peito
É de homem inteiro
Teve na boca a palavra
Nas mãos calçadeira
Que andar junto aos pés do homem é coisa cimeira
Foi assim Armelim
Ainda que estranho, era o nome de um homem honrado
Armelim não tem fim
Que há nomes tão fortes que a morte só leva emprestado
Severo quando ser severo
É ser-se acertado
Tão recto que um fio de prumo
Fica embaraçado
Deu aos seus braços a forma de quem abriga
Deu o seu lugar a todos menos à fadiga
Vestiu os pés de toda a vila
Mas vestiu também o chão
Com essa grande pegada do seu coração
Foi assim Armelim
Ainda que estranho, era o nome de um homem honrado
Armelim não tem fim
Que há nomes tão fortes que a morte só leva emprestado
Ele só tinha um sobrenome mas bem o dizia
Quando alguém lhe perguntava a quem ele servia
Chegou-me esse nome por sangue materno
Mas também pela opção
De ir pelas mesmas pegadas que aquele coração
Foi assim Armelim
Ainda que estranho, era o nome de um homem honrado
Armelim não tem fim
Que há nomes tão fortes que a morte só leva emprestado
Foi assim Armelim
Ainda que estranho, era o nome de um homem honrado
Armelim não tem fim
Que há nomes tão fortes que a morte só leva emprestado
Armelim de Jesus was written by Samuel Úria.