[Verso 1: Don]
Meu uniforme
Mas dá pra peitar a cada dia
Se eu não estiver usando deve tá dentro da mochila
Não distorce
Nem tenta tirar minha brisa
Enquanto cê acha que é lixo, eu chamo de poesia
Tá presente na mente o nosso bote
O beat é uma navalha
Com a letra fazemos o corte
Você quer bolar
E ainda quer que a gente bote
A prepotência é o princípio
É só a sorte
Consolidando o ódio com ócio
A tua razão nunca vai te deixar perto do sólido
Mas a propósito, o desfocado não é o foco
Em cima das batidas simplifica os paradoxo
A cada correria feita
E a cada noite acordado
Projeto a minha receita
Pra crise, tom adequado
O efeito não vira desfeita
Peço [?] será perdoado
Se pah que a [?] é sujeira
E o nosso que tá enganado
Poucos fortalecem
Muitos querem bem o meu fim
E os que padecem eu quero bem longe de mim
Eu fortifico o que eu escuto pra que venha fluir
Procuro acatar o bom e desacatar o ruim
E que se foda as emissora e se vão me ligar
Japão já disse o tanto de gente na mão o celular
Isso pra mim é o que nos faz reconectar
Enquanto eu tiver voz ativa vou me pronunciar
Cachorro lírico louco, atravessa que a gente morde
Aqui nessa selva os cobras e traíras não morrem
O papo é reto
É flecha pros compreendidos
Que tem tempo que o rap nacional tá divido
[Refrão: Todos revezando]
Réu primário
Todos sistematizados
Conformado
Pelo sistema acobertado
Lavagem cerebral
Desde os antepassados
Nós, alienígenas, eles, alienados
Réu primário
Todos sistematizados
Conformado
Pelo sistema acobertado
Lavagem cerebral
Desde os antepassados
Nós, alienígenas, eles, alienados
[Verso 2: Dimomo]
Vi vinte e dois, dois
Superfícies se encontram
Faça som
Pois é a salvação do coração, proteção
Tempo de reflexão
Revirando na cama de bruços
Respiro, soluço, me viro, impulso
Com a resolução de algo sem solução
E os cobra é melhor que nem aperte a minha mão
Eu próprio dobro minha atividade
Não leve a mal
O tempo e o Universo
A cobrança é natural
Equilibrando o lado bom com o lado mal
Não tem como parar
Nem se tu quiser parar
Não importa o que aconteça
Vai ter que continuar
Anoiteça e amanheça
Não esqueço de lapidar
Com a base na cabeça
Eu já to pronto pra
Se enriqueça de aprendizado
Quando tudo passar
Passos harmonizados com o cosmo
Só pra celebrar
Digam "haxixe" na foto
Meus olhos tão tipo fotógrafo
Sorriso, propícios, é lógico
Capturando cada cena
A mente armazena
No peito a culpa
Hoje nem mais me condena
Procurando alívio aqui se viu pessoas obscenas
O consolo do desconsolo violento seria apenas aquela voz
Soando no fundo de maneira plena
A menos que o sussurro daquela amena
Murmuro que pulou o muro
E toma de assalto a cena
Reina, me ordena a exercer o certo no escuro
Futuro incerto
Tô longe, tô perto
Luto, abstrato, concreto
[?] Vemos
Vulto, ainda que me sinta inquieto lá no fundo
Vou fundo e dilato os vasos sanguíneos
Pensamentos, raciocínios, palavras e meus domínios
Possuo o estímulo tornando o meu próprio ídolo
[Refrão: Todos revezando]
Réu primário
Todos sistematizados
Conformado
Pelo sistema acobertado
Lavagem cerebral
Desde os antepassados
Nós, alienígenas, eles, alienados
Réu primário
Todos sistematizados
Conformado
Pelo sistema acobertado
Lavagem cerebral
Desde os antepassados
Nós, alienígenas, eles, alienados
[Verso 3: PJ]
Lapidando meu próprio Olimpo
Relatório subscrito desse labirinto
Eu finto faminto
Regido pelo que sinto
Recito versos
Para [encontrar feitiços?]
Liberto-me de diversos sentimentos postiços
Paraísos ilusórios enganados por sorrisos
Indícios muito perigos, risos ocultos e maliciosos
Todos ele espertos, aproveitosos
Nesse mundo, muito que chamam de negócios
Corações espinhosos sem emoção
Racionais fingindo sentimentos, afeição pela razão
Preferi aproveitar sentidos valiosos
Onde se encontrará comigo no caixão
Indícios de serviços bem vagarosos
Cauteloso a cada aviso de percepção
Homo sapien sapien cheio de traços
Mentes, governos americanos bem misteriosos
Indícios de serviços num planeta, guerra
Raciocínios e símbolos
Ambos já distorcidos
Instruções ocultas sobre a atmosfera
Conduzindo de maneira errada seres indecisos
Acumulando armamento dia após dia
Trocando sua espécie por tecnologia
Vírus que nos controlam são todos controlados
Os que controlam o que nos controlam estão disfarçados
Pra eles é só mais um planeta colonizado
Eu já cansei de viver nesse mundo ameaçado
[Refrão: Todos revezando]
Réu primário
Todos sistematizados
Conformado
Pelo sistema acobertado
Lavagem cerebral
Desde os antepassados
Nós, alienígenas, eles, alienados
Réu primário
Todos sistematizados
Conformado
Pelo sistema acobertado
Lavagem cerebral
Desde os antepassados
Nós, alienígenas, eles, alienados
Área 22 was written by Dimomo & PJ (TheGusT MC’s) & Don (TheGusT MC’s).
Área 22 was produced by ŤORUŠ Estúdios & Disstinto & TheGusT MC’s.
TheGusT MC’s released Área 22 on Thu Dec 31 2015.