Rincon Sapiência
Rincon Sapiência
Rincon Sapiência & Robson Heloyn
Rincon Sapiência
Rincon Sapiência
Rincon Sapiência & &
Rincon Sapiência
Rincon Sapiência
Rincon Sapiência
Rincon Sapiência & William Magalhães
Rincon Sapiência
Rincon Sapiência
Rincon Sapiência
[Intro]
Vamo nessa
[Verso 1]
Meu coração é preto, escura melanina
Tô respirando música, meu sangue é cafeína
Ritmo de kuduro, a dama me fascina
Cabelo duro, cintura mole igual gelatina
O amor é incolor, porém não ignore
Vejo grande beleza quando o preto colore
O batuque é místico, feche os olhos e ore
Sem clima crítico, só quero que o tempo demore
No escuro da noite nossa fé não tem cruz
Nosso canto um açoite, a fogueira reluz
Na dança o corpo fala, meu olhar me traduz
E ele tá me dizendo que essa nega seduz
A quem diga que a mandinga não posso
Não é vulgar não, tudo isso é tão nosso
Mentiras elimino, ela eu examino
Bolando um fino com esses lábios tão grossos
[Refrão]
Tamo aê pra fazer valer
Se organizando como um bom malê
A gente bota a cara
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue tipo bomaye
(Nossa luta não para)
Tamo aê pra fazer valer
Se organizando como um bom malê
A gente bota a cara
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue tipo bomaye
(Nossa luta não para)
[Ponte]
Ei, ei rainha, quero ser seu rei
Pra beleza não existe leis
Ser feliz e não dever pra ninguém
Sem censuras
Dama, te vejo como uma flor
Guerreira que venceu a dor
Mas posso ver o A-mor às escuras
[Verso 2]
Na falta do tambor, o clima melancólico
Quero sentir calor, beijo sabor alcoólico
Já deixo meu recado, um passado marcado
Vem dizer que é pecado, papo chato católico
Uh! Libido exala na pele
Mon jour sensualité naturelle
Isso é magia preta, muitos já ficam pasmos
Não é sinal voodoo, isso é só um orgasmo
Fortificando mano, orgulho africano
Nos amores, seguir as cores é segundo plano
Olho pra tela muito pouco me identificando
Foi feio Falabella, as nega reclamando
Longe das passarelas, o tom não é de giz
A curva nos perfis, largura nos quadris
Distante dos padrões, o bloqueio a gente fura
O título sugere: amores às escuras
[Refrão]
Tamo aê pra fazer valer
Se organizando como um bom malê
A gente bota a cara
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue tipo bomaye
Nossa luta não para
Tamo aê pra fazer valer
Se organizando como um bom malê
A gente bota a cara
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue tipo bomaye
[Ponte]
Ei, ei rainha, quero ser seu rei
Pra beleza não existe leis
Ser feliz e não dever pra ninguém
Sem censuras
Dama, te vejo como uma flor
Guerreira que venceu a dor
Mas posso ver o a-mor às escuras
[Verso 3]
Eu quero ser seu faraó, fazer a boa
Então vem ser minha Cleópatra, minha patroa
Um casal de pele escura pela Gamboa
Curtindo amores às escuras o tempo voa
Eu quero ser seu faraó, fazer a boa
Então vem ser minha Cleópatra, minha patroa
Um casal de pele escura pela Gamboa
Curtindo amores às escuras o tempo voa
Eu quero ser seu faraó, fazer a boa
Então vem ser minha Cleópatra, minha patroa
Um casal de pele escura pela Gamboa
Curtindo amores às escuras o tempo voa
Amores às Escuras was written by Rincon Sapiência.
Amores às Escuras was produced by Gambia Beats.
Rincon Sapiência released Amores às Escuras on Thu Nov 27 2014.
[Nesta música] quis retratar que, apesar de os padrões eurocêntricos nos trazerem algumas amarras, a mulher preta é bonita e livre para ser amada.