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[Letra de "Alarme" ft. Enigmacru & Trip]
[Verso 1: Chek1]
[ressoa?] dentro da minha, o ruído
Propaga-se no vazio
Ecoa no meu âmago
Divaga no meu espírito
Que soa como um cântico
Como um aviso tímbrico
Entoa no meu íntimo insano
A própria existência é uma náusea
[?] sou a causa
Cada suspiro é uma hipótese de extrair a minha aura
Como quem oferece ao universo
Um pouco da sua alma
[Verso 2]
Voltar aos básico dos básicos é trágico
Os hábitos que trago como dados viciados
Porque eles andam a rodar
São variados, os extremos
Onde tocam com tendências bipolares
Mais um amigo internado e eu tou parvo
Qualquer forma [de toma?] é tentar adaptar-me
Caralho
Sensação disforme, alarme, parados!
[Verso 3: Each1]
O fim começa de novo
Corres numa urgência cíclica
Cansado e desgostoso
A tua cadência é fatídica
O ritmo contagioso e o ciclo mais perigoso
E o sítio mais duvidoso
Porque a indiferença é empírica
Tás ansioso mas com uma calma ridícula
Orgulhoso da tua alma ser promiscua
À tua pala é intrutífera (inspira)
A pele já nem respira
O mar em que te afogas
Começa na tua glândula sudorípara
[Verso 4]
[?] a acordar
Som era alarme
Os tambores a tocar falam mais que as pessoas
Ouvia "ou"
Dizia "hm"
A dúvida da minha própria sombra
Como é costume
O que é isso?
Custou-me um preço, a [intrujice?]
Encostar-te ao crime e à parede
Se estás na rede és peixe
E há tantos nesse mar
Como ter que acordar cedo
Independente do alarme
[Verso 5: Each1]
És um zero à esquerda como a tua conta
Afundas-te em trabalho e mal vens à tona
Mal vês o sol mas vives a fugir da tua sombra
A dar tudo por uma vida que não vale a ponta
Mas vê se corres
Há muito que não vives
Só estás a ver se não morres
Nem procuras ser feliz
Só estás a ver se não sofres
Há muito que não vives
Só estás a ver se não morres
Nem procuras ser feliz
Só estás a ver se não sofres
[Verso 5]
Sou uma labareda
No [?] do meu corpo aberto
Aparece um enigma
Que faz [?] no concreto (cru)
Caretas feias não metem medo, boh
Fechado na realidade onde há monstros maiores que tu
Juro que disparo à primeira parvoíce
Há primeira quem se ri
É porque não vê o último
Há segunda todos saltam para o futuro a pés juntos
Sentem-se tão sozinhos
Como é que te sentes tu?
Pois quando olho para o espelho
Eu não me sinto único
Amor onde é que estás?
As minhas pernas estão cansadas
Vejo que subimos tanto com as nossas mãos atadas
Imagina se não tivéssemos estas cordas marcadas
A procurar leveza nas coisas mais pesadas
[Verso 6: Chek1]
Não há nenhum alívio
Apenas uma névoa
O que sinto foi-me pedido
O [?] só a ele entrego [?]
A vida é como um grito, instinto em silêncio
Destino já está escrito
O caminho é uma légua
O barulho mais evidente
O fim parece mais perto
Agarro-o com os meus punhos enquanto os aperto
O som está mais estridente
O que penso, mais desconexo
O que é o que trouxe
O que fui é o que levo
[Refrão]
Ala
Armas na mente, munição constante
Inconsciente, condição alarmante
Perante o presente
O sangue é inocente
Ala
Armas na mente, munição constante
Inconsciente, condição alarmante
Perante o presente
O sangue é inocente