[Refrão]
Nunca infamo
Que por aqui deixarei memoria
Para quem fui, hoje alamo
Abracei a vitoria
Homem que é homem chora
Mas nunca a tua pala
Só quem sabe da historia
É que poderá contá-la
[Verso 1]
Mano tu intera-te
Porque eu não vou papar "grups"
A vida que eu levava
Não a quero para os meus putos
A andar na correria
De noite eu roubava
Para vender durante o dia
E tudo o que eu pedia
Era ter condições
E se doutra forma não podia
Dava razia com más acções
A casas dava "vazões"
Foda-se já perdi a conta
Das vezes que eu destruí corações
Não tinha aspirações
Para ser alguém na vida
Falavam me para ir trabalhar
Mano eu não queria
A única cena que ainda me movia
Eram escalas, que eu ouvia
Porque escolas isso era mentira
Bem triste mas verdade
Passado não foi bonito
Hoje rio-me sem maldade
Nas frases que eu cito
Foram fases que admito
Eu nunca ter orgulho
Tal é o arrependimento
Para ainda fazer barulho
[Refrão]
Nunca infamo
Que por aqui deixarei memoria
Para quem fui, hoje alamo
Abracei a vitoria
Homem que é homem chora
Mas nunca a tua pala
Só quem sabe da historia
É que poderá contá-la
[Verso 2]
Nunca me apontes o dedo
Se tu não me conheces
Queres vir dar a missa ao padre
Mas em parte esqueces-te
Que tens de passar pelo mesmo
Para me dares argumentos
Tu que tens o cu para a lua
E eu dormi com o meu no cimento
Passei muito drama
Para o perseguir o talento
Do qual eu nunca quis fama
Apenas 1 sustento
E pôr meu sentimento
Mano do qual aclamo
Cada bom e mau momento
Posso dizer que o amo
[Bridge]
Rap
Eu dei-te a volta e hoje faço arame
Certo... abri a vista
Quando diziam estar cego
Larguei a vida
Essa que não queria perto
Rap
Eu dei-te a volta e hoje faço arame
Certo... abri a vista
Quando diziam estar cego
Larguei a vida
Essa que não queria perto