Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues
Comprei uns alamares
P'ra enfeitares o teu varino
Quero-te à marialva
À moda antiga
Chapéu de aba direita
De um castiço figurino
E na boca formosa uma cantiga
Bota de pulimento
Que se veja bem o salto
Biqueira miudinha afiambrada
E uma cinta de seda
Sobre calça de cós alto
Samarra de astracã afadistada
Na Mouraria
Desde a Amendoeira à Guia
Vamos encher de alegria
Este bairro sonhador
Que esta guitarra
Tenha a voz de uma cigarra
Que o seu trinado desgarra
Numa cantiga de amor
Gravata à cavaleira
Na tua camisa branca
Fica mesmo ao pintar
Se não te importas
Vamos depois aos toiros
No Domingo a Vila Franca
E na Segunda-Feira
Para as hortas
Na adega mais antiga
Da Calçada de Carriche
Havemos de cantar o rigoroso
E pões uma melena
No cabelo de azeviche
E sobre a orelha
Um cravo imperioso