Paulinho Moska
Paulinho Moska
Paulinho Moska
Paulinho Moska
Paulinho Moska
Paulinho Moska
Paulinho Moska
Paulinho Moska
Paulinho Moska
Paulinho Moska
Paulinho Moska
Paulinho Moska
Naquele dia senti
Que, finalmente
Tua máscara ia cair
Definitivamente
Eu estava cansado
De te ouvir mentir
Meu corpo doía de um lado
Minha alma fervia do outro
De novo no mesmo lugar
E eu não queria estar ali
Tenho certeza que tu és o castelo
Onde o meu desejo mora
Mas me machuquei
Quando me aproximei
De tuas paredes de pedra
E tudo que sonhei
Me incomoda agora
Seja qual for o dia
Seja qual for a hora
Antes de pensar em me procurar
Me apague da tua memória
Porque já tranquei as portas
E escondi as chaves
Só não vi de que lado fiquei
De dentro, ou por fora, nem sei
Você me dói agudo e isso é grave
Grave
Antes de te reencontrar
Sei que preciso voltar
A ser alguém
Alguém que saiba, pelo menos
Tudo aquilo que não quer
Alguém que tente
Atravessar o túnel no final da luz
Pois fiquei cego, surdo e mudo
E agora quero me esquecer de tudo
Pra descobrir em fim o que sobrou de mim
Que ainda me seduz
Se por acaso pensas que
Eu vou me perder por aí
Ainda vou gritar no teu ouvido
Que a vida é um parafuso sem fim
Que a cada volta
Aperta mais
E nunca afrouxa
Para trás
Só então saberás que
Desde o início eu já era assim
Você me dói agudo e isso é grave, grave
Antes de te reencontrar
Sei que preciso voltar
A ser alguém