Milton Nascimento
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Quando amanheceu toquei meu braço, no que?
E me desentendi...
Porque só eu, ali?
Gritam vizinhos
Água no chão, eu vi
Que história é essa, cadê você?
Fui correndo à porta
O rio estava ali
Um barranco sumiu
Saí gritando
Eu, minhas lágrimas e o rio
Os três num só
E as horas corriam
Que nem sei
Ó rio
Me leva contigo e o meu coração
Éramos dois e não quero ser um
E desordenadamente, o barranco, as lágrimas
Lutei contra a força, perdi
Foi que o tempo arrastado em corredeira
Carregou meu amor, meu corpo também foi
Voltou enfim, nas águas da fonte mais pura
Das lágrimas que chorei por nós
As lágrimas, derramei demais
Que um rio amanheceu de nós
E um rio amanheceu...
Um rio amanheceu por nós