[Verso 1]
Recebi a chamada que não queria
Disseram-me que não estavas mais aqui
Mordi os lábios a fingir que não sofria
Guardo em mim todas as recordações de ti
Um passarinho também canta baixinho
E assobia à maior das escuridões
Tua poesia será p’ra sempre lembrada
Eu prometo
Em todas as minhas canções
Abriu-se a porta da saudade
[Refrão]
E se eu pudesse dar-te só mais um beijo
P’ra matar a saudade de ti
Nunca um amor tão verdadeiro
Devia ver o outro assim a partir
E se eu pudesse dar-te só mais um beijo
P’ra matar a saudade de ti
Nunca um amor tão verdadeiro
Devia ver o outro assim a partir
[Verso 2]
Foi sempre pelo toque da viola que se fez ouvir às 4 da madrugada
O pastor alentejano que sempre cantou à janela da sua amada
Quais quais os rouxinóis alumiados pelo lindo lampião da esquina
Fazendo-se ouvir o Mar Salgado empoleirado nas teclas de uma concertina
Um passarinho também canta baixinho
E assobia à maior das escuridões
Tua poesia será p’ra sempre lembrada
Eu prometo
Em todas as minhas canções
(Abriu-se a porta da saudade)
[Refrão]
E se eu pudesse dar-te só mais um beijo
P’ra matar a saudade de ti
Nunca um amor tão verdadeiro
Devia ver o outro assim a partir
E se eu pudesse dar-te só mais um beijo
P’ra matar a saudade de ti
Nunca um amor tão verdadeiro
Devia ver o outro assim a partir
[Outro]
Devia ver o outro assim
Já passei um bom serão