Parte 1
CORONEL
Parece que eu assinei algo
Minha carta de desistência rasgada no lixo, mas
Antes fosse ter assassinado algo
Tipo a carta da decadência nos olhares fixos que
Me perseguem dia após dia
Com a sombra no espelho onde sou eu mesmo o dono dessa melancolia
Onde talvez cartas vindas de longe
Seja o fruto de toda minha agonia
Acordo frio, pensativo e sem volta
Vivo na terra onde balas partem sonhos em cota
Nois é mirado e cobrado pela nossa revolta
Onde a pеle mais escura é só jogada na cova, huh
Pistola na cintura e balaclava
Cultivaram minhas dorеs, e eu resulto em só pedrada
Pisaram nas minhas flores onde o culto é em manada
E onde vulto passa reto no saguão da grande casa
Na madrugada vivo, bem calmo
Sensitivo a ponto de sentir o seu interno
Eu tô calmo! Cê tá calmo?
Segura, que da minha caneta hoje vai sair até um inferno, ó
Levada fede a corpo podre, desculpa, eu sou sujo
Cemitério de ponta a ponta, desculpa eu sou sujo
Devorador de mc fraco
Cê fez em 5 anos o que eu faria em 1 hora de expurgo, porra
Lembrança vem, lembrança vai
Sutura feita, agindo como grandes canibais
Devorador de alma impura, impune
PARTE 2
MATHEUS CORINGA
Eu vejo mcs mortos, é o meu sexto sentido
E se mexer comigo primo, ninguem sai vivo
Neurociencia pura, não preciso de balas
Eu entro na sua mente sabendo que dá leg
Muda esse VPN! Eu odeio sirenes
Escutar os gritos de mães me faz odiar a PM!
Isso aqui não é segredo, não tem pose, nem medo
Mas da onde eu vim se tu puxou, tu tem que largar o dedo!
Mas eu nao quero isso, pros menó só viso a arte
Vencer o oponente sem precisar do kombat
Seu odio e violencia gera o rap mais pesado
Mas na hora da guerra, deixa isso de lado!
Sun Tzu falou: Deixa isso de lado!
Strategy pros meno, pros meno crescer focado!
Crescendo igual Egrégora, fortificando os laços
O milenio é nosso, o underground é o aço