Pra que ter um se dois já não me contentam?
É melhor ser dois se um não vale a pena
Quatro, cinco, seis
O ápice nunca chega
Quer-se sempre mais
Mas o corpo não sustenta
Como sentir saudade
Sem nem saber o que é isso
É como falar de cores
Sem nunca tê-las visto
Não quero mais, está bom o que eu tenho
Como escolher o que eu não conheço?
Quatro, cinco, seis
O ápice nunca chega
Quer-se sempre mais
Mas o corpo não sustenta
O tempo corrói tudo
Menos a caixa preta