“Na época, estava explorando uma dinâmica de piano meio Stevie Wonder, meio gospel americano, mão pesada, aqueles acordes característicos, e começamos, eu e Leo Quintella, a compor a partir dessa exploração. A letra não teve nenhuma modificação desde a primeira versão.”
[Verso 1]
Eu vejo motivos em coisas guardadas
Espaços abertos no vão da gaveta
Eu tento encontrar dois motivos decentes
Pra não me soltar dessa imensa emboscada
E mesmo que soe presente
Eu sou tudo isso que eu minto
Eu tinha aprendido a dizer "não"
Mas faz anos que eu me repito
Sabe aqueles dias que não tem saída
E eu choro bem antes de dar meio-dia
Pra que ao fim da noite eu crie alguma garra
Pra me intrometer do que eu antes fugia?
[Refrão]
Nem toda beleza, nem todo acabado
Nem salto com vara, nem palco sentado
Eu sou um somente, só não tá tão claro
Se eu quero estar nesse estado
[Verso 2]
Pra não me soltar dessa imensa emboscada
Eu sou tudo isso que eu minto
E mesmo que eu soe presente
Eu vejo motivos em coisas guardadas
Pra me intrometer no que eu antes fugia
Eu tento encontrar dois motivos decentes
E espaços abertos no vão da gaveta
São aqueles dias que não tem saída
Eu tinha aprendido a dizer "não"
Mas choro bem antes de dar meio-dia
Pra que ao fim da noite eu crie alguma garra
Pra me intrometer no que eu antes fugia
[Refrão]
Nem toda beleza, nem todo acabado
Nem salto com vara, nem palco sentado
Eu sou um somente, só não tá tão claro
Se eu quero estar nesse estado
Nem toda beleza, nem todo acabado
Nem salto com vara, nem palco sentado
Eu sou um somente, só não tá tão claro
Se eu quero estar nesse estado