C’est la Vie

[Verso]
Ah, faça me o favor
Joga fora o texto
Viva teu instinto
Taças eu contemplo
Os bons vão com o tempo
Os maus vão com o vento
Queda tem sua hora, agora é seu momento
Saca? por isso temos garras
Então porque tememos usa-las?
Eu já engoli merda demais
Cansei do teu leva e traz
Cara to tenso, passa tua tensão
Eu não peço permissão se é pro meu contento
Faço eu mesmo, eu sei o que é errado
O que não é pisei no calo foi feio
A gente vê a falsidade em um beijo
Só depois de tomar cinco um
Esmola demais o que, o santo vê defeito

[Refrão]
Vejo a cidade em chamas
Enquanto ela me chama, me beija
Vejo a cidade em chamas
Enquanto ela me chama, me deseja
Ela quer mais do que eu posso dar
E eu não posso negar, c'est la vie

[Verso 2]
Me sinto estranho nesse ninho
Afogando as mágoas, na noite desce o vinho
Arrumando as malas a ponte eu sozinho
Vou me virar longe eu e meu instinto
Me sinto estranho nesse ninho
Afogando as mágoas, na noite desce o vinho
Arrumando as malas, a ponte eu sozinho
Vou me virar longe eu e meu instinto
Suas ideias tão planas
Não vão, não elevam, não são
Nada, além da carcaça
Carta marcada em busca de aprovação
Nesse mundo é um sínico igual o amor
Entre meus pais tão frigido quente [?]
Arranho o disco rígido
Feito um espetáculo engatilho meus vacilos
Na minha cara igual torta
Sou eu quem faço esse chão então escolho a porta
Que se foda escolho dar com os pés na porta
Mas que porra deus qual é das linhas tortas
Qual é das linhas tortas