Você desconversa, você pode tapar o sol
E me desconcerta deixando o meu sangue sem sal
Você atravessa o sentido de cada sinal
Que eu mando de dentro do azul
Desse amor que é só seu afinal, só meu afinal
Tão forte querendo, eu me multiplico por mil
Você não está vendo, há uma coisa que é você e eu
Que brilha no espaço no tempo, no céu e no chão
Que arde mesmo aquém e além
Desse jeito de eu dizer que sim e você que não
Um dia você vai voltar como numa canção do passado
Dizendo que fui muito burra em não atender ao chamado
Agora entre os dedos você deixa escorrer o mel
Se agarra a segredos e medos e ponto final
Mas é sempre assim, é uma regra maldita e geral
Ou feia ou bonita, ninguém acredita na vida real
Um dia você vai voltar como numa canção do passado
Dizendo que fui muito burra em não atender ao chamado
Agora entre os dedos você deixa escorrer o mel
Se agarra a segredos e medos e ponto final
Mas é sempre assim, é uma regra maldita e geral
Ou feia ou bonita, ninguém acredita na vida real
Ou feia ou bonita, ninguém acredita na vida real, na vida real
Ou feia ou bonita, ninguém acredita na vida real