Aplausos de quem me ama

Tu queres que eu seja sincero? Eu também quero
Mas só o vou ser quando me deres ouvidos a sério
Ya, há quem pergunte pelo álbum
Eu respondo que não o vou lançar enquanto for apenas mais um

O mal não está em haver oferta em demasia
Está sim em haver quem a receba e depois não a distinga
Porque música gratuita, hoje em dia há muita
Felizmente para quem nunca gastou cash com nenhuma

E se eu não compro tanto como queria
É porque gasto tudo o que tenho e recebo a fazer a minha
É porque à parte de amigos e alguns seguidores
Os meus sons não soam em muitos auscultadores

Mas não me queixo porque a escolha foi minha
Em pegar no que outros chamam fãs e criar uma família
Talvez mereça mais reconhecimento
Mas os aplausos de quem me ama acabaram por trazê-lo, eu sei

Refrão: Zim
Tu sentes, choras ou sorris
(tu mostraste que era mais que um sonho)
Só tu e não quem difama
(tu sabes e vês que é alma que aqui ponho)
Tu sentes, choras ou sorris... Chega-me para ser feliz
(e só tu)
Só tu e não quem difama
(e dessa forma)
Dou aplausos a quem me ama!

Verso: Simple
Vi o início disto, vivo no meio disto
Penso, logo existo! Eu não abandono isto
Não te menciono nisto, mas tenciono, insisto
Vivo aparte disto, sou da parte que dá arte a isto
(isto) era o que não é! O pouco que tenho de fé
Sabe que isto não será diferente do que é
Na mudança da maré, o vento difunde a chama
Aquece o coração a quem me aplaude, a quem me ama
Amor á primeira vista aqui é raro
Se não olhas não reparas, eu reparo
Quando olhas já comparas, não separo
Nem comparo, ser único é diferente de ser raro
E a promessa é que o ninja regressa
De Leça para Londres e de Londres para Leça
Nada me demove, nem a luta nem o drama
Eterno será o eco dos aplausos de quem me ama!

Refrão: Zim
Tu sentes, choras ou sorris
(tu mostraste que era mais que um sonho)
Só tu e não quem difama
(tu sabes e vês que é alma que aqui ponho)
Tu sentes, choras ou sorris... Chega-me para ser feliz
(e só tu..)
Só tu e não quem difama
(e dessa forma)
Dou aplausos a quem me ama!

Verso 2: JêPê
Quando o sonho não justifica o sono
Mais vale acordares para a vida do que passá-la a soro
Moldá-la porque á partida não agradas a um todo
Mas nunca deixando de ser tu porque isso é o mesmo que estar morto!

É nasceres e morreres novo
Fazeres conquistas de uma vida mas valeres menos que pouco
Porque a forma como ages e atitude com que o fazes
É o que traz identidade a tudo o que alcanças enquanto cá estás

Não me fio em promessas
Quem corre por gosto não cansa mas também nem sempre corta metas
Atento às quedas, no anonimato
Só passas de presunçoso de merda, para convencido do caralho

Ser bom não chega
Caso chegasse eu e os meus há muito que já viviamos desta merda
Talvez mereçamos mais reconhecimento
Mas os aplausos de quem nos ama acabaram por trazê-lo, eu sei