Favela Sincera

Letra de "Favela Sincera" com Dieguito Reis e Jajá Cardoso

[Verso 1: Dieguito Reis]
O espaço entre a vitória e a derrota
É o privilégio que te bota
Moleque já nasce sem nada, cheio de ódio
Ainda vem o Estado e cobra
A madrugada em Salvador é quente
Quando o crime cobra não é diferente
Na quebrada tudo anda meio a mil
Fascista aqui não passa, aí dobra o barril
Você não pode se perder na viagem
Que a estrada te cobra se não é de verdade
Caminhos estreitos te tornam mais forte
Mas fique ligado, cuidado com o bote

[Pré-Refrão: Dieguito Reis]
Favela Sincera incomoda, papo reto sem linhas tortas
Pode ser rap, reggae, rock, pagode, funk ou arrocha
Som da rua, bomba que assusta
Sua banca sem confiança
A rádio não toca, mas nóis tá com a chave
Que abre as portas e traz esperança

[Refrão: Jajá Cardoso]
Cada muro um bloqueio, um domínio
Me viro com pouco, mas não desanimo
Pra vencer tem que lutar entendendo os fracassos
Senão a vida aperta em cada passo
E não se ilude
Insista na vida que escolheu seguir

[Verso 2: Dieguito Reis]
Pobreza mata mais que droga
E os comédia ainda aprova
Auxílio casa pra juiz e político
Enquanto o pobre toma bota
Nascemos pra encarar dificuldades
Se tem tudo fácil é covarde
Enfrentando demônios, nóis segue ganhando na sagacidade

[Ponte: Dieguito Reis]
A fé que une nosso povo é maior que os problemas disseminados pelo mundo
Falhas intersubjetivas não podem ferir o real

[Pré-Refrão: Dieguito Reis]
Favela Sincera incomoda, papo reto sem linhas tortas
Pode ser rap, reggae, rock, pagode, funk ou arrocha
Som da rua é bomba que assusta
Sua banca sem confiança
A rádio não toca, mas nóis tá com a chave
Que abre as portas e traz esperança

[Refrão: Jajá Cardoso]
Cada muro um bloqueio, um domínio
Me viro com pouco, mas não desanimo
O mundo não para pra juntar seus cacos
Aí a vida aperta em cada passo
E não se ilude
Insista na vida que escolheu seguir
Se traz amor e paz pro seu coração
Caminhos que trilham sua redenção